Estevão Annes (O Moço) |
Código: 180877
 Barcelos, Portugal
 Portugal
 casou-se com Gracia Martins
ESTEVÃO ANNES fº. de João Esteves N 20 deste § 72 nasceu em Barcelos criouse em Casa de seu parente o Condestável D. Nuno Álvares Pereira que o acompanhou desde moço em todas as suas grandes empresas; a Crónica deste grande G.al faz dele memória em algumas ocasiões principalmente na batalha de Atoleiros onde diz que vendo Estevão Annes o moço, e Mendo Afonso de Beja que iam acometer os inimigos com uma desigualdade incrível senão determinaram a seguir ao Condestável, porém esta determinação era mais prudência, que temos segundo parecia e no mesmo dia se quiseram ausentar com as suas gentes o famoso Gil Fernandes de Elvas, e Martim Rodrigues, e Álvaro Coutado Cavaleiros cujo valor se acha canonizado pelas Crónicas daquele tempo, pois o reconhecimento da certeza do perigo, fazia julgar temeridade o empreendê-lo ; porém depois de verem que o Condestável estava resoluto ao combate, todos o acompanharam nele, e foram instrumentos daquela famosa vitoria em todas as outras alcançadas pelo Condestável teve parte Estevão Annes, e por isso ele foi um dos Cavaleiros com quem repartiu das rendas de que tinha mercê do Sr. Rei D. João I vendo que este príncipe repugnava o premiar-lhe serviços tão assinalados; Coube-lhe o Reguengo de Alviela como refere Rodrigo Mendes da Silva a fl. 59 na Crónica que escreveu onde lhe chama Estevão Annes Berbereta alcunha que lhe não encontramos em outra memória, e se diria talvez Barboreta de ser muito galhardo no vestir, porque a Carta de mercê, e doação que lhe fez do dito Reguengo que vi a original escrita em pergaminho, e firmada por sua própria mão em 10 de Maio de 1454 ano de Cristo de 1416 lhe chama somente Estevão Annes, a qual se acha no Arquivo da Casa de Bragança, e declara lhe fazia esta Mercê a ele, e sua m.er Gracia Martins donde se prova não haver outro do mesmo nome, mais que este; também se prova acompanhar Estevão Annes ao Condestável na defesa deste Reino de uma carta que este lhe escreveu a vila de Pax em 8 de Setembro de 140 e tantos que por estar roto o pergaminho se não pode bem averiguar o ano a qual começa desta forma: - Honrado Estevão Annes Amigo, eu o Condestável vos envio bem saúde como aquele que ........................................
.... são dos amigos que solos querem ter em los pelligros e salvos sendo nom se acordam de reparo delos. Desta Carta se vê bem a estimação, e pessoa que era Estevão Annes pelo modo como lhe escrevia uma pessoa tão grande como o Condestável; acabada a guerra se recolheu a viver em Barcelos sua Pátria, e casou com Gracia Martins irmã de Catarina Martins m.er de Afonso Annes de Freitas filhas ambas do Dr. Martim Domingues cidadão honrado do Porto, e de sua m.er Gracia Esteves, que depois de viúva foi religiosa, e Abadessa de Vila Nova de Gaia como escreve Lousada na sua apologia ao ttº. de Pinheiros; era Martim Domingues de uma nobreza muito conhecida, porque era primo de D. Afonso Pires Bispo do Porto, que Instituiu o Morgado de Balsemão sobrinho de D. Giraldo Domingues Bispo de Évora irmão de seu avô D. Martim Domingues de Sobrado como trás difusamente tratado nas suas memórias genealógicas Manuel de Sousa da Silva; instituiu este Martim Domingues, e sua m.er sogros de Estevão Annes um Hospital na Rua das Congostas da cidade do Porto da invocação de S. Salvador o qual dotaram com muitas propriedades para seu rendimento deixando para Administrador dele sua filha mais velha D. Catarina Martins, por cuja morte veio esta administração a seus sobrinhos como adiante veremos. Fala desta Instituição o Dr. Gaspar Álvares Louzada na sua ilustração, e na sua apologia, e D. Luís Lobo no seu ttº. de Pinheiros, alegando ambos haverem visto a escritura dela, e outros papéis pertencentes a esta ascendência: foi Estevão Annes também Fidalgo da Casa do Sr. Rei D. Afonso Duque de Bragança como consta de um rol de satisfações de moradias do mesmo Duque, e sua m.er Gracia Martins escolhida para Ama do Duque D. Fernando 1º do nome contudo se verifica de um Instrumento de habilitação passado em pública forma por João Martins Tab.am Público da vila de Barcelos por mandado do Dr. Antão Lima ouvidor das terras do mesmo Duque D. Afonso no ano de 1403 no qual as ttªs. declaram seus pais, e avós paternos, e maternos como temos dito com limpeza e pureza de sua geração, e ser presentemente naquele ano sua m.er Ama de Leite do Conde de Arraiolos D. Fernando que depois foi Duque de Bragança no ano seguinte de 1404. Deu o Contestável D. Nuno Álvares Pereira de emprazamento em vida de 3 pessoas umas casas que tinha em Barcelos junto à cadeia e igualmente uma Cortinha nova, e lhe chama sua boa comadre, declarando que fora ama de seu neto, e na Carta de Almoxarife passada pelo Conde de Barcelos, a seu filho João Esteves se declara também o mesmo que aqui havemos escrito; morreu Gracia Martins no ano de 1429 aos 29 do mês de Junho como se vê de uma Carta que o mesmo Estevão Annes escreveu a seu filho a 21 de Julho seguinte, e por seu falecimento fez partilhas de seus bens entre seus filhos deixando só reservada para si uma quinta chamada a Leirinha nova, que por testamento seu feito a 28 de Maio de 1437 por Vicente Annes Tab.am na Vila de Barcelos deixou em Morgado a seu neto Álvaro fº. do Dr. Pedro Esteves , e como não encontramos memórias suas posteriores a esta data supomos morreria no mesmo tempo, e de sua m.er teve
22 João Esteves
22 Brás Esteves § 73
22 Pedro Esteves § 74
(NFP, Gayo, PINHEIROS § 72 N 21).
Sobrenome Annes
Cadastrado por Gilmar Cesar Inácio de Sá.
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Gracia Martins |
Código: 180878
Portugal, 1360
Portugal, 29 jun 1429
casou-se com Estevão Annes
Gracia Martins irmã de Catarina Martins m.er de Afonso Annes de Freitas filhas ambas do Dr. Martim Domingues cidadão honrado do Porto, e de sua m.er Gracia Esteves, que depois de viúva foi religiosa, e Abadessa de Vila Nova de Gaia como escreve Lousada na sua apologia ao ttº. de Pinheiros; era Martim Domingues de uma nobreza muito conhecida, porque era primo de D. Afonso Pires Bispo do Porto, que Instituiu o Morgado de Balsemão sobrinho de D. Giraldo Domingues Bispo de Évora irmão de seu avô D. Martim Domingues de Sobrado como trás difusamente tratado nas suas memórias genealógicas Manuel de Sousa da Silva; instituiu este Martim Domingues, e sua m.er sogros de Estevão Annes um Hospital na Rua das Congostas da cidade do Porto da invocação de S. Salvador o qual dotaram com muitas propriedades para seu rendimento deixando para Administrador dele sua filha mais velha D. Catarina Martins, por cuja morte veio esta administração a seus sobrinhos como adiante veremos... (NFP, Gayo, PINHEIROS § 72 N 20).
Sobrenome Martins
Cadastrada por Gilmar Cesar Inácio de Sá.
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