Luis Fernando Veríssimo

Código: 5829

Nascimento Porto Alegre, RS, 26 set 1936

 casou-se com Lucia Helena Massa

Irmã:
Clarissa Volpe Veríssimo (1935)

Em 1943 com os pais e a irmã Clarissa, passa a residir na Califórnia, tendo sido Érico convidado a lecionar na Universidade Estadual, em Berkeley e em Los Angeles. Estudou na Argonne School de San Francisco, e na Canfield School de los Angeles.
1945 - A família regressa a Porto Alegre.
Aos 14 anos, já demonstrando pendor para letras e humorismo, edita com a irmã e o primo Carlos Eduardo Martins, "O Patentino", um jornal que trazia comentários sobre a família, e que era afixado na parede do banheiro da casa dos Veríssimo.
1953 - Regressa aos Estados Unidos, desta vez em Washington, onde seu pai assume o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana.
Sem conseguir alugar um piston, seu instrumento preferido, começa a estudar saxofone. Vai freqüentemente a Nova York, onde se apaixona definitivamente pelo jazz, chegando a ver em ação, no Birdland, Charlie Parker e Dizzy Gillespie juntos.
1956 - Conclui o Curso Secundário na Roosevelt High School.
Volta para Porto Alegre e começa a trabalhar no setor de arte e planejamento da Editora Globo. Uma de suas tarefas é criar a capa de "O retrato", de Érico Verissimo.
1959 - Acompanha os pais numa viagem à Europa. Depois passa a maior parte do ano em Washington, onde mora sua irmã.
1960 - Participa de seu primeiro grupo musical, o Renato e seu Sexteto. Segundo ele, "o maior sexteto do mundo, porque tinha nove integrantes". O grupo tocava em bailes na capital gaúcha.
1962 - Mudou-se para o Rio de Janeiro, morando na casa da irmã de sua mãe, no Leme. Trabalha como tradutor e redator de publicações comerciais, entre elas o "Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro". Começa a namorar Lúcia Helena Massa, colega de "Boletim".
1964 - Casou-se com Lucia Helena Massa.
1965 - Nasceu Fernanda sua primeira filha.
1966 - Voltou à Porto Alegre, e à convite de Paulo Amorim, um amigo da família, entra como copy-desk do jornal Zero Hora.
1967 - Nasceu Mariana, sua segunda filha, (mesmo nome da tetravó).
1969 - Tornou-se redator da MPM Propaganda. Passa a ter uma coluna diária na "Zero Hora", sendo seus primeiros textos sobre o Beira-Rio, o recém-inaugurado estádio do Internacional, seu clube de coração.
1970 - Transferiu-se, também como colunista diário, para o jornal "Folha da Manhã". Nasceu Pedro seu terceiro filho. No 1º Salão Gaúcho de Arte Publicitária, conquista o primeiro lugar nas categoriasCampanha de Propaganda Institucional e Anúncios Institucionais.
1971 - Criou com um grupo de amigos "O Pato Macho", um jornal alternativo que vai circular durante todo o ano em Porto Alegre, com notícias, entrevistas, textos de humor e cartoons
1980 - Lançou "Sexo na Cabeça". Vive com a família em Nova York entre agosto de 1980 e fevereiro de 1981, o que dá origem, anos depois, a "Traçando New York", primeiro de uma série de livros sobre viagem, sempre com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
1981 - Lançou, "O Analista de Bagé" , que teve tem sua primeira edição esgotada em dois dias.
1982 - Publicou "O Gigolô das Palavras", e a crônica-título inspira o filólogo Celso Pedro Luft a batizar com este nome, em sua coluna no jornal gaúcho "Correio do Povo", uma série sobre gramática. Passa a ter uma página de humor na revista "Veja", para onde escreve até 1989. Conquista o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1983 - O livro "A Velhinha de Taubaté" transforma em celebridade outra personagem sua. Sai "O Analista de Bagé" em quadrinhos, com ilustrações de Edgar Vasques. Ganha novamente o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1984 - Publica "A Mulher do Silva" e "O rei do rock".
1985 - Lança "A Mãe do Freud" e, com ilustrações de Miguel Paiva, "Ed Mort em ‘Procurando o Silva’", primeira de uma série de cinco histórias em quadrinhos protagonizadas pelo detetive.
1986 - Mora seis meses com a família em Roma. Cobre a Copa do México para a revista "Playboy".
1987 - "O Marido do dr. Pompeu" é publicado.
1988 - Atendendo a uma encomenda da agência de publicidade MPM, escreve seu primeiro romance, "O Jardim do Diabo".
1989 - Começa a assinar no jornal "O Estado de São Paulo" uma página dominical que mantém até hoje, incluindo a série em quadrinhos "Aventuras da Família Brasil". "Brasileiras e Brasileiros", seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, estréia no Rio. Recebe o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS. Publica "Orgias".
1990 - Cobre a Copa da Itália para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora". Lança "Peças Íntimas".
1991 - Recebe da prefeitura a Medalha Cidade de Porto Alegre e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul o Prêmio de Isenção Jornalística. Publica o livro "O Santinho", para crianças (com ilustração de Edgar Vasques), e a antologia "Pai Não Entende Nada", para jovens.
1992 - Lança "O Suicida e o Computador" e "Traçando Paris".
1993 - Publica "Traçando Roma".
1994 - "Comédias da Vida Privada - 101 Crônicas Escolhidas" é lançado com grande sucesso. Cobre a Copa dos Estados Unidos para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora", e o que vê no país se transforma no livro "América". Lança o livro infantil "O Arteiro e o Tempo", com ilustrações de Glauco Rodrigues, e "Traçando Porto Alegre". Volta a receber o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS.
1995 - Ocupa uma coluna diária na página de opinião do "Jornal do Brasil". É escolhido por um júri de intelectuais convidados pelo caderno "Idéias", do Jornal do Brasil, o Homem de Idéias do ano. Lança "Comédias da Vida Pública" e "Traçando o Japão". É formado o grupo Jazz 6, no qual toca saxofone.
1996 - "Novas Comédias da Vida Privada" dá seqüência à série. Recebe a Medalha de Resistência Chico Mendes, dada pelo grupo Tortura Nunca Mais. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe confere a Medalha do Mérito Pedro Ernesto. A Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas lhe dá o Prêmio Formador de Opinião.
1997 - Lança "A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública" e "Traçando Madrid". Ganha o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, como o Intelectual do Ano.
1998 - Cobre a Copa da França para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".
1999 - Deixa de publicar as tiras de "As Cobras" nos jornais. Sua obra toda passa a ser editada pela Objetiva, a começar pelos volumes de crônicas "A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto", "Aquele Estranho Dia Que Nunca Chega" e "Histórias Brasileiras de Verão". Dentro da série "Plenos Pecados", da editora, publica "Gula - O Clube dos Anjos". Torna-se colunista diário de "O Globo", onde escreve na página de opinião.
É um dos escolhidos para receber o 3º Prêmio Multicultural Estadão, organizado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
2000 - Escreve "Borges e os Orangotangos Eternos" para a série "Literatura ou Morte", da Cia. das Letras. A Objetiva começa a reorganizar por temas crônicas de toda a sua vida e lança "As Mentiras Que os Homens Contam".
2001 - Sai a antologia "Comédias para se ler na escola". Seus romances "Gula - Clube dos Anjos" e "Borges e os Orangotangos Eternos" são traduzidos para vários países.
2002 - Saem mais três volumes de crônicas: "Sexo na Cabeça", "A Mesa Voadora" e "Todas as Histórias do Analista de Bagé". Pela primeira vez publica seus poemas, no livro "Poesia Numa Hora Dessas?! Cobre a Copa de Japão/Coréia do Sul para "O Globo", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".
2003 - Decide reduzir de seis para duas por semana suas colunas na imprensa, passando a ter textos publicados apenas às quintas-feiras e aos domingos. É tema de reportagem de capa da revista "Veja", como o escritor que mais vende livros no Brasil. É lançado "Banquete Com os Deuses", reunindo crônicas sobre cinema, literatura e outras artes.
2004 - Participação na Festa Literária Internacional de Paraty.

Sobrenome Veríssimo

Fonte: Compêndio Ilustrado da Genealogia Lucas Annes
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos

Lucia Helena Massa

Código: 5834

 casou-se com Luis Fernando Veríssimo

Sobrenome Massa

Fonte: Compêndio Ilustrado da Genealogia Lucas Annes
Parentes próximos Descendentes
Casaram-se em 1964.

Filhos do casal:
Fernanda Massa Veríssimo (1965)Mariana Massa Veríssimo (1967)
Pedro Massa Veríssimo (1970)