José Ayres Siqueira (Indé)

Código: 180405

Nascimento Mariana, MG, 5 jul 1927

Falecimento Ponte Nova, MG, 31 jul 2000

 casou-se com Abigail Alves Pereira

Irmãos:
Maria Geralda Siqueira Silva
Helena Evangelina Ayres Siqueira (? - ?)
Martinho Ayres Siqueira (? - ?)
Geraldo Siqueira (? - ?)
Cândido Ayres Siqueira (? - ?)

JOSÉ AYRES SIQUEIRA - NASCEU EM *05/07/1927, EM CLÁUDIO MANOEL, MARIANA/MG, E FALECEU EM PONTE NOVA/MG NO HOSPITAL N. SRA. DAS DORES EM +31/07/2000, E FOI VELADO EM CASA DE SEUS FILHOS À RUA MONSENHOR BARROS, 416 EM CATAS ALTAS. ELE FOI COMERCIANTE EM TIMÓTEO POR ALGUNS ANOS, DEPOIS COMERCIANTE TAMBÉM EM CATAS ALTAS NA DÉCADA DE 1960, QUANDO CATAS ALTAS TINHA UM GRANDE MOVIMENTO DE MINERADORAS.
FOI HOMENAGEADO COM UM NOME DE RUA, NO BAIRRO SANTA QUITÉRIA, NO TERRENO DENOMINADO “CHACRINHA DA FAMÍLIA ALVES PEREIRA’, SENDO A RUA QUE INICIA NA ESQUINA DA RUA DA. MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA BARBOSA E TERMINA NA ESQUINA DA RUA DA. ABIGAIL ALVES SIQUEIRA....
Nosso Sangue : Ribeiro Bayao Parente...

Sobrenome Ayres
Sobrenome Siqueira

Cadastrado por Eder Ayres Siqueira.
Fonte: Velhos Troncos catas-altenses de Eder Ayres Siquiera
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos

Abigail Alves Pereira

Código: 180406

Nascimento Catas Altas, MG, 15 jun 1928

Falecimento Santa Bárbara, MG, 14 abr 1982

Nome de casada: Abigail Alves Siqueira

 casou-se com José Ayres Siqueira

Irmãos:
Ary Alves Pereira (1922 - 2012)
Maria Aparecida Pereira Viegas (1930)
Almir Alves Pereira (? - 2012)
Manoela de São José Alves Pereira (? - 2012)
Vicente Alves Pereira (? - ?)
Maria Rita Pereira Lima (? - 1973)
Maria Auxiliadora Pereira Barbosa (? - ?)
Adelaide Alves Vieira (? - ?)
Argemiro Alves Pereira (? - ?)
Adair Alves Pereira (? - ?)

ABIGAIL ALVES SIQUEIRA - NASCEU NO CHALÉ DA FAMÍLIA À RUA DIREITA (HOJE MONSENHOR BARROS) EM *15/06/1928 E FALECEU EM +14/04/1982 NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS MERCÊS EM SANTA BÁRBARA, SENDO VELADA EM SUA RESIDÊNCIA À RUA MONSENHOR BARROS, 416.

Matéria do Jornal Bom Dia Catas Altas – Agosto de 2018 – Ano XI – N.º 128:

“Bairro Santa Quitéria tem mais uma rua batizada preservando a memória”

Catas Altas ganha mais uma rua no Bairro Santa Quitéria, sendo Rua Dona Abigail Alves Siqueira, que é uma rua ainda sem saída, e que tem seu início na esquina da Rua José Ayres Siqueira, no terreno conhecido como “Chacrinha”, da família Alves Pereira, terreno este que até a década de 1940 era chamado de “Lavrado”, quando foi adquirido pelo açougueiro e agenciador Senhor Argemiro Pereira da Cunha e sua mulher Dona Adelaide Alves Pereira
Conforme Projeto Lei n.º 600/2017, da vereadora Denize Antunes Hosken de Sá, que ‘Dá denominação a via pública, Rua Abigail Alves Siqueira’, a Câmara Municipal de Catas Altas aprovou no dia 8 de agosto último o referido Projeto Lei que dá a denominação à rua, prestando uma homenagem a uma antiga também proprietária do terreno, onde está situada a rua. E, aguarda a sanção ou promulgação para a oficialização documental.
A homenageada, Dona Abigail, junto com sua mãe e irmãos fez duas doações ao antigo distrito de Catas Altas.
Após a morte da Dona Abigail Alves Siqueira, seus filhos já fizeram mais duas doações para o município de Catas Altas, de parte de sua herança, por isso, nada mais justo que uma homenagem a uma mulher tão batalhadora, de coração tão nobre, como mostra seu histórico, elaborado pelo seu filho Eder Ayres Siqueira, e também extraído do Projeto Lei supracitado.

“Dona Abigail Alves Siqueira”

Abigail Alves Siqueira - Foi a quinta dos onze filhos do açougueiro e agenciador Sr. Argemiro Pereira da Cunha e Da. Adelaide Alves Pereira (primos entre si), nasceu no Chalé da família na Rua Direita (hoje Monsenhor Barros) em 15 de junho de 1928, às 16h, e foi registrada pelo seu pai, no dia 17 do mesmo mês. O seu batizado foi realizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no dia 17 de julho do mesmo ano, sendo os padrinhos a sua tia Da. Floripes Alves da Silva e o seu primo Sr. Francisco Justino Campello, e o celebrante o Vigário Pe. Durval de Souza.
Ela se casou no Civil, com 19 anos de idade, tendo a profissão de Prendas do Lar, no dia 20 de setembro de 1947, às 15h30, no Chalé da família, situado na Rua Direita (hoje, Monsenhor Barros), com o Sr. José Ayres Siqueira, na época, com a profissão de funcionário da Empresa Brasileira de Energia Elétrica, em Areal, no Rio de Janeiro, onde era residente, com 20 anos de idade, sendo ele, filho do Sr. Raymundo Nonato Siqueira e Da. Maria Cândida Ayres Siqueira, procedente da mais antiga família do distrito de Morro D'Água Quente/Catas Altas. As testemunhas foram os comerciantes: Sr. Geraldo Pereira, casado, com 39 anos, residente em Catas Altas, e o Sr. Imerson Machado, solteiro, com 32 anos, residente em Santa Rita Durão. Foram declarantes do não impedimento entre ambos, as testemunhas Raimundo Vieira filho e João Vieira Bitencourt Filho; o Juiz de Paz foi o Sr. Olinto Viegas, e a escrivã foi Da. Maria Rita Gomes Martins. E o seu casamento religioso aconteceu na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no mesmo dia, tendo as mesmas testemunhas, sendo celebrante o Vigário Pe. Antônio Augusto de Barros (Monsenhor Barros) (não cita o horário do casamento).
Ela faleceu em +14/04/1982, tendo como causa mortis câncer no estômago, no Hospital Nossa Senhora das Mercês em Banta Bárbara/MG, sendo velada em sua residência na Rua Monsenhor Barros, 416, Santa Quitéria, Catas Altas/MG e sepultada no jazigo da família no Cemitério Municipal.
Após seu marido, na época comerciante, ter abandonado a casa, indo morar com outra mulher, ela continuou no comando da casa e criação dos filhos com muito amor e dedicação, mantendo por alguns anos um pequeno bar onde os dois filhos mais velhos trabalhavam. Posteriormente ela decidiu fechar o bar e começou a cobrir botões para atender a demanda das costureiras do distrito. Ela gostava, também, de cuidar de seus canteiros de verduras, fazia as deliciosas quitandas em forno caseiro; não deixava faltar, os deliciosos licores, principalmente o de pitanga, para agradar as visitas.
Na década de 1960, ela, sua mãe e seus irmãos liberaram à Empresa TRATEX o aterro de uma área próximo ao Córrego Maquiné para a construção de um campo. Área que ficava dentro do terreno da família, onde o córrego sempre mudava de posição devido a não ter nenhum trabalho de rebaixamento do seu leito. Campo este que ficou conhecido como Campo da TRATEX, onde hoje faz parte da Área da Cavalgada. E, ainda, liberaram a abertura de uma estrada para a passagem de caminhões da supracitada mineradora e de outras, no terreno da família, onde temos hoje as ruas Maria das Graças Pereira Barbosa e Argemiro Pereira da Cunha.
No final da mesma década, com sua mãe e irmãos, fez a doação de uma área de 2000 m² para se construir uma escola, no local que hoje é a Praça Da. Adelaide Alves Pereira, na esquina das ruas Nossa Senhora do Carmo e Pe. Diogo Emery.
Seus filhos, da herança que Da. Abigail Alves Siqueira tinha com seus irmãos, sendo herança essa de seus pais o Sr. Argemiro Pereira da Cunha e Da. Adelaide Alves Pereira, doaram junto com seus tios e primos, para Catas Altas, mais uma área com 5.919,442 m² para o PARQUE ECOLÓGICO SÃO JUDAS TADEU, sendo a área de 2.356,180 m² onde se localiza o Oratório de São Judas Tadeu, que está localizado na Rua Argemiro Pereira da Cunha, e outra área com 3.563,262 m², que está localizada no entorno do dito Oratório, sendo esta Área de Preservação Permanente. Também com os primos e tios, doaram o Solar dos Emery, solar da família, para ser o Centro Cultural Tenente-coronel João Emery, sendo da herança dos seus bisavós paternos o Tenente-coronel João Emery e Da. Maria Ritta Perpétua Mendes Campello Emery.”


Matéria do Jornal Bom Dia Catas Altas – Setembro de 2018 – Ano XI – N.º 129:

Descendência de Dona Abigail Alves Siqueira

Pelos lados paterno e materno, procede da mais antiga família de Catas Altas que deixou o sobrenome em um povoado do município, sendo o povoado de “Valéria”, que vem do sobrenome “Valle”, que é do seu primeiro morador que se estabeleceu com fazenda, engenho e escravos para minerar, e também construiu uma capela dedicada a Senhora Sant'Ana, onde o português “Capitão” Thomé Fernandes do Valle que foi casado com a paulista Da. Thereza da Fonseca Magalhães Maldonado do Valle (pentavós de Dona Abigail Alves Siqueira), já estava pelo menos em 1716.
Descende dos antigos comerciantes e produtores de vinho os seus bisavós maternos Vereador e Major Antônio Alves da Silva e Da. Anna da Fonseca Magalhães Alves, também dos produtores de vinho o seu avô paterno o Agente dos Correios e Telégrafos Sr. Domingos Pereira da Cunha, e seu avô materno o Vereador e Coronel Felício Alves da Silva; do minerador e fazendeiro português “Coronel” Pedro da Fonseca Magalhães Maldonado, pai de Dona Thereza, e do faendeiro e minerador português “Capitão” Paulo Mendes Ferreira Campello, genro de Da. Thereza. Ainda procede do fazendeiro português Sr. Estêvão Gomes da Costa e de Da. Isabel Lopes de Souza, filha ilegítima do “Navegador”, “Capitão-Mor”, “Vice-Rei das Índias”, o fidalgo Martim Afonso de Souza, que chegou ao Brasil em 1531, trazendo várias pessoas nobres para povoar o país, dando assim a fundação da Vila de São Vicente, da cidade de São Paulo.
Dentre os primeiros paulistas de que descende, estão o “Ouvidor”, “Capitão-mor”, “Governador” Estevão Ribeiro Baião Parente, o “Governador”, “Capitão-mor” Pedro Collaço, o “Ouvidor” Antônio Bicudo Carneiro o “Aclamado”, “Ouvidor”, “Capitão-mor” Amador Bueno da Ribeira, o “Capitão” Manoel da Costa Cabral, os fidalgos Francisco Pinto e Pedro Leme, e os fundadores de Itanhaen: Gaspar Ordonho e Christóvão Gonçalves, os fazendeiros e produtores de vinho: Capitão e Juíz Salvador Pires e Capitão João de Godói Moreira.
Descende também do “Capitão-Mor” João Ramalho que fundou a Vila de Santo André da Borda do Campo e Antônio Rodrigues, portugueses que já estavam no Brasil por volta de 1513, quando se salvaram de um naufrágio.
Possui sangue de pessoas de inúmeros países, mas também sangue brasileiro dos Caciques Piquerobi, e Tibiriçá, que muito auxiliou o fidalgo Martim Afonso de Souza, supracitado, e os Padres Jesuítas, no Século XVI.
Procedente de famílias importantes, sim, mas Dona Abigail se distinguiu pela nobreza de sua bondade, de seu coração, pois foi sempre boa e exemplar, esposa, filha, esposa, mãe, avó, tia, sobrinha, prima.
Foi uma mulher católica, muito calma, sempre meiga, amiga, de bom coração. Sempre ensinou aos filhos a honestidade que lhe dava brilho e segurança. Ela sempre foi moderada, tinha a preocupação de não magoar as pessoas. Cuidando sempre da moderação da língua; a temperança nas palavras também lhe era belo ornamento da alma.
Em vida e após a sua morte, direta e indiretamente, ela contribuiu para a cultura, o esporte, o lazer e a religiosidade de Catas Altas.
Do seu casamento com o comerciante Sr. José Ayres Siqueira teve 12 (doze) filhos, dos quais sobreviveram 11 (onze): Ana Maria Siqueira Muniz, Maria José Siqueira Moreira, Raimundo Nonato Siqueira, Wilson Siqueira +20/10/2012, José Ayres Siqueira, Maria das Dores Siqueira Silveira +27/10/1998, Maria Helena Siqueira, Maria da Glória Siqueira Pereira, Eder Ayres Siqueira, José Geraldo Siqueira, e Rosemary Ayres Siqueira de Souza.


“MINHA MÃE”
Eder Ayres Siqueira

Minha mãe, doce e calma / Transmite no verde olhar
O brilho da vida / A pureza da alma.
Minha mãe, sangue da cor do céu / Que só sabe amar
Que transforma o fel da vida / Em vida farta de mel.
Minha mãe, coração de Maria / Que só sabe perdoar
Que tudo padece / Mas, no Criador espera com alegria.
Minha mãe, meu sol, simplicidade / Alfa da minha vida
Sem muito saber / Ensinar sabe, o valor da verdade.
Minha mãe, mar de bondade / Transparente como água
Como a flor é delicada / Fortaleza de amor, amor de eternidade.

Sobrenome Alves
Sobrenome Pereira

Cadastrada por Eder Ayres Siqueira.
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos

Filhos do casal:
Maria da Glória Siqueira Pereira (1960)Eder Ayres Siqueira (1962)
José Geraldo Siqueira (1963)Rosemary Ayres Siqueira de Souza (1965)
Ana Maria Siqueira MunizMaria José Siqueira Moreira
Raimundo Nonato SiqueiraWilson Siqueira (? - 2012)
José Ayres SiqueiraMaria das Dores Siqueira Silveira (? - 1998)
Maria Helena Siqueira