Maria Ritta Emery
(1867 - 1929)

Argemiro Pereira da Cunha

Código: 180411

Nascimento Catas Altas, MG, 21 mai 1890

Falecimento Urucânia, MG, 25 set 1947

 casou-se com Adelaide Alves da Silva

Irmãos:
José Emery Pereira (1901 - 1965)
Albertino Pereira da Cunha
Aurora Pereira da Cunha
Leontina Pereira da Cunha
Margarida Pereira da Cunha
Maria Raimunda Pereira da Cunha (? - ?)

ARGEMIRO PEREIRA DA CUNHA – NASCEU NO SOLAR DA FAMÍLIA “SOLAR DOS EMERY' EM *21/05/1890 E FALECEU EM URUCÂNIA/MG EM +25/09/1947, QUANDO FOI EM ROMARIA NAQUELA CIDADE. – CASAMENTO: 23/07/1921, DISPENSADOS DE CONSANGUINIDADE DE 3.º GRAU LATERAL IGUAL SIMPLES. TESTEMUNHAS: SEU PRIMO E TIO SR. CARLOS ARTHUR HOSKEN (CASADO COM SUA TIA E PRIMA DO SR. CARLOS ARTHUR HOSKEN, D. MARIA MAGDALENA PEREIRA DA CUNHA HOSKEN) E SEU CONCUNHADO SR. JOAQUIM FRANCISCO DE SÁ (CASADO COM D. ERNESTINA ALVES DA SILVA DE SÁ, IRMÃ DE D. ADELAIDE ALVES PEREIRA E PRIMA DO SR. ARGEMIRO PEREIRA DA CUNHA).
DEIXOU DE HERANÇA UM PASTO COM 5 ALQUEIRES NO LOCAL DENOMINADO PONTE DOS PERDÕES, EM CATAS ALTAS, COM AS SEGUINTES DIVISAS: “começando na porteira, na ponte com terras de Carlos Hosken, seguindo pelo brejo e cava até apanhar os tapumes dos terrenos dos sucessores de Isabel de tal, daí dividindo com Josefino Anastácio e deste os terrenos dos sucessores de Sá Isabel, por valos e cavas até a margem do Rio e, por este abaixo, até o ponto de partida, registrados sob nº. 4766, no valor de 3.500,00”; O TERRENO QUE HOJE É CONHECIDO POR CHACRINHA: “Partes na casa de morada e chácara, coberta de telhas, com 5 cômodos e seu terreno com 5 alqueires, no lugar Lavrado, de Catas Altas, com as seguintes divisas: Dividindo por um lado com a chácara do Ivo, por outro com a praia do Pitangui, por outro com a estrada do fundo dos quintais que deitam para a mesma praia e Boa Vista e pela frente com os campos de Santa Quitéria e e estrada que vai ao Pitangui, terrenos estes à margem do Rio Maquiné, registrados sob número 750, no valor de 3.500,00”, E A CASA 'CHALÉ' DE MORADA QUE HOJE SÓ RESTA O TERRENO E A CONSTRUÇÃO FOI DEMOLIDA: “5 partes de uma casa de morada, coberta de telhas, assoalhada, com seu quintal, no distrito de Catas Altas, adquiridas de diversos, dividindo por um lado com Carlos Artur Hosken até a estrada que segue da Praia do Rosário à Capela de Nossa Senhora do Carmo, por esta acima até encontrar com os terrenos do sr. Damasceno Viegas; dividindo com este até a rua Direita da Vila de Catas Altas, e por esta até o ponto de partida, registradas sob nº 759, no valor de 1.000,00”.


Matéria do Jornal Bom Dia Catas Altas – Dezembro de 2014 – Ano IX – N.º 86:

Bairro Santa Quitéria ganha mais uma rua: Rua Argemiro Pereira da Cunha
por Eder Ayres Siqueira

A Rua Argemiro Pereira da Cunha foi denominada sob a Lei n.º 448/2014, no dia 10 de julho de 2014. Rua que tem seu início na esquina da Rua Nossa Senhora do Carmo e término próximo ao Córrego da Santa, de frente à Pousada Terra Mineira. Sendo autora do projeto a Vereadora Denize Antunes Hosken de Sá.
Quem foi Argemiro Pereira da Cunha: Agenciador e açougueiro, filho do Agente dos Correios e Telégrafos Sr. Domingos Pereira da Cunha e D. Maria Ritta Emery Pereira (primos em primeiro grau), nasceu no solar da família “Solar dos Emery' em *21/05/1890 e faleceu em Urucânia/MG em +25/09/1947, quando foi em romaria naquela cidade.
Foi casado com sua prima D. Adelaide Alves Pereira, dispensados de consanguinidade de 3.º grau lateral igual simples. Casamento em 23/07/1921, sendo testemunhas: seu primo e tio Sr. Carlos Arthur Hosken (casado com sua tia e prima D. Maria Magdalena Pereira da Cunha Hosken) e seu concunhado Sr. Joaquim Francisco de Sá (casado com D. Ernestina Alves de Sá, sua cunhada e prima), com a qual teve 11 filhos, dos quais dois foram vereadores, e também a neta Elena Pereira Magalães.
Os filhos em ordem cronológica: Ary Alves Pereira (ex-vereador), Almir Alves Pereira, Vicente Alves Pereira, Auxiliadora Pereira Barbosa, Abigail Alves Siqueira, Maria Aparecida Pereira Viegas, Adahir Alves Pereira (ex-vereador), Argemiro Alves Pereira, Adelaide Alves Vieira, Manuela de São José Alves Pereira e Maria Rita Pereira Lima.
Pelos lados paterno e materno, procede da mais antiga família catas-altense que está completando este ano, 298 anos de história no município. Sendo esta, que deixou o sobrenome em um povoado do município, povoado de “Valéria”, que vem do sobrenome “Valle”, que é do seu primeiro morador que se estabeleceu com fazenda, engenho e escravos para minerar, também construiu uma capela dedicada a Senhora Sant'Ana, isto, desde 1716, o português “Capitão” Thomé Fernandes do Valle (tetravô do Sr. Argemiro e de D. Adelaide Alves Pereira) que foi casado com D. Thereza da Fonseca Magalhães Maldonado do Valle. É neto paterno do comerciante Tenente Domingos Pereira da Cunha e D. Maria Raymunda Mendes Campello Pereira, e neto materno do comerciante Tenente-coronel João Emery e D. Maria Ritta Perpétua Mendes Campello Emery. Bisneto paterno por via masculina do minerador Sr. Manuel Pereira da Silva e D. Claudina Constância Ribeiro Pereira, de Camargos/Mariana. Bisneto materno por via masculina dos ingleses o comerciante Sr. Alexandre Manson e D. Mary Emery, que foi sepultada na Igreja Matriz de Catas Altas em 1840. Bisneto paterno e materno por via feminina do fazendeiro e comerciante Guarda-mor e Capitão Thomé Fernandes Mendes Campello e D. Ritta Benedicta de Cássia da Silva Campello (da família Menezes Souza e Silva, de Barão de Cocais). Trineto paterno e materno por via feminina do português Capitão Paulo Mendes Ferreira Campello e D. Anna da Fonseca Magalhães Campello.
Descende do português “Coronel” Pedro da Fonseca Magalhães Maldonado e D. Helena do Prado Cabral Magalhães, pais de Dona Thereza que procede de uma filha de Martim Afonso de Souza, sobrinho do “Navegador”, “Capitão -Mor”, “Vice-Rei das Índias”, o fidalgo Martim Afonso de Souza, que chegou ao Brasil em 1531, trazendo várias pessoas nobres para povoar o país. Assim, se deu fundação da Vila de São Vicente, da cidade de São Paulo.
Entre os primeiros paulistas que descende, estão o “Ouvidor”, “Capitão-mor”, e “Governador” Estevão Ribeiro Baião Parente; o “Governador”, e “Capitão-mor” Pedro Collaço; o “Ouvidor” Antônio Bicudo Carneiro; o “Aclamado”, “Ouvidor”, e “Capitão-mor” Amador Bueno da Ribeira; o “Capitão” Manoel da Costa Cabral; os fidalgos Francisco Pinto e Pedro Leme, e os fundadores de Itanhaen, Gaspar Ordonho e Christóvão Gonçalves.
Descende também do “Capitão-Mor” João Ramalho que fundou a Vila de Santo André da Broda do Campo e Antônio Rodrigues, portugueses que já estavam no Brasil por volta de 1513, quando se salvaram de um naufrágio.
Possui sangue de pessoas de inúmeros países, mas também sangue brasileiro dos Caciques Piquerobi e Tibiriçá, que muito auxiliaram o fidalgo Martin Afonso de Souza e os Padres Jesuítas no Século XVI, o que muito honra a família, que valoriza todos os sobrenomes ou os 'sangues' diversos, que carrega, independente de títulos, pois a nobreza não está no sangue, mas sim, nos atos, porque todo sangue é vermelho, bem vermelho, bem humano.
Quando faleceu, o Sr. Argemiro pereira da Cunha deixou de herança um pasto com 5 alqueires no local denominado Ponte dos Perdões, em Catas Altas, com as seguintes divisas: “começando na porteira, na ponte com terras de Carlos Hosken, seguindo pelo brejo e cava até apanhar os tapumes dos terrenos dos sucessores de Isabel de tal, daí dividindo com Josefino Anastácio e deste os terrenos dos sucessores de Sá Isabel, por valos e cavas até a margem do Rio e, por este abaixo, até o ponto de partida, registrados sob nº. 4766, no valor de 3.500,00”; o terreno que hoje é conhecido por Chacrinha: “Partes na casa de morada e chácara, coberta de telhas, com 5 cômodos e seu terreno com 5 alqueires, no lugar Lavrado, de Catas Altas, com as seguintes divisas: Dividindo por um lado com a chácara do Ivo, por outro com a praia do Pitangui, por outro com a estrada do fundo dos quintais que deitam para a mesma praia e Boa Vista e pela frente com os campos de Santa Quitéria e estrada que vai ao Pitangui, terrenos estes à margem do Rio Maquiné, registrados sob número 750, no valor de 3.500,00”, e a casa 'chalé', de morada, que foi demolida, onde é hoje a loja “Lucimar Modas”: “5 partes de uma casa de morada, coberta de telhas, assoalhada, com seu quintal, no distrito de Catas Altas, adquiridas de diversos, dividindo por um lado com Carlos Artur Hosken até a estrada que segue da Praia do Rosário à Capela de Nossa Senhora do Carmo, por esta acima até encontrar com os terrenos do sr. Damasceno Viegas; dividindo com este até a rua Direita da Vila de Catas Altas, e por esta até o ponto de partida, registradas sob nº 759, no valor de 1.000,00”.
E do seu terreno denominado “Chacrinha da Família Alves Pereira” que sua esposa e seus filhos, genros e noras, fizeram a doação na década de 1960 de uma área para se construir uma escola, onde é hoje a Praça D. Adelaide Alves Pereira, e recentemente os seus filhos e netos, fizeram a doação de uma área para a construção de um Oratório dedicado a São Judas Tadeu, e ainda, toda a família Emery fez a doação do “Solar dos Emery” onde ele nasceu, para ser o Centro Cultural Tenente-coronel João Emery, colaborando assim com a cultura, a religião, o esporte e o lazer de Catas Altas.
Por isso, foi justamente homenageado, por ter sido um homem íntegro, católico, bom pai, marido etc.
Por esta justa homenagem, a família vem agradecer a Vereadora Denize Antunes Hosken de Sá e os demais nobres vereadores catas-altenses que trabalham por uma cidade mais justa, com ordem e progresso, uma cidade ótima para se viver, visitar e empreender.”
. FILHOS: ABIGAIL ALVES SIQUEIRA C/C JOSÉ AYRES SIQUEIRA, ARY ALVES PEREIRA *1922 +18/04/2012 C/C NOEME MOREIRA ALVES, ALMIR ALVES PEREIRA *1923 +01/05/2012 CASADO C/C MARIA RITA VIEGAS PEREIRA (PRIMOS EM 3.º GRAU), VICENTE ALVES PEREIRA *1925 +14/07/1991 C/C MARIA RODRIGUES PEREIRA +18/04/2012 (IRMÃ DE UBALDINA LIMA PEREIRA E DE RAIMUNDO RODRIGUES LIMA), AUXILIADORA PEREIRA BARBOSA *1926 +? C/C JOÃO PEREIRA BARBOSA +? (PRIMOS EM 1.º GRAU), MARIA APARECIDA PEREIRA VIEGAS *1930 C/C RAIMUNDO GONÇALVES VIEGAS (PRIMOS DISTANTE), ADAHIR ALVES PEREIRA *1932 +2010 C/C UBALDINA LIMA PEREIRA (IRMÃ DE MARIA RODRIGUES PEREIRA E DE RAIMUNDO RODRIGUES LIMA), ADELAIDE ALVES VIEIRA C/C ARCIONÍLO VIEIRA +? (PRIMOS DISTANTE), ARGEMIRO ALVES PEREIRA * 1934 (MORREU SOLTEIRO), MANOELA ALVES PEREIRA *1938 +04/09/2012 (SOLTEIRA) E MARIA RITA PEREIRA LIMA *1939 +? C/C RAIMUNDO RODRIGUES LIMA (IRMÃO DE MARIA RODRIGUES PEREIRA E DE UBALDINA LIMA PEREIRA).

Sobrenome Cunha
Sobrenome Pereira
Sobrenome Pereira da Cunha

Cadastrado por Eder Ayres Siqueira.
Fonte: Velhos Troncos catas-altenses de Eder Ayres Siqueira
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos

Adelaide Alves da Silva

Código: 180412

Nascimento Catas Altas, MG, 8 dez 1899

Falecimento Catas Altas, MG, 25 set 1982

Nome de casada: Adelaide Alves Pereira

 casou-se com Argemiro Pereira da Cunha

Irmãos:
Arzelino Alves da Silva
Ulisses Alves da Silva
Idalina Alves da Silva
Floripes Alves da Silva
Ernestina Alves da Silva
Ornelinda Alves da Silva

ADELAIDE ALVES PEREIRA – NASCEU NA FAZENDA DA FAMÍLIA (ONDE NO LOCAL É HOJE A RESIDÊNCIA DO VEREADOR SR. JOSÉ DO ROSÁRIO RODRIGUES). EM *08/12/1899 E FALECEU EM SEU CHALÉ À RUA MONSENHOR BARROS EM +25/09/1982 E SEPULTADA NO JAZIGO PERPÉTUO DA FAMÍLIA EM CATAS ALTAS. - CASAMENTO: 23/07/1921, DISPENSADOS DE CONSANGUINIDADE DE 3.º GRAU LATERAL IGUAL SIMPLES. TESTEMUNHAS: SEU PRIMO SR. CARLOS ARTHUR HOSKEN (CASADO COM D. MARIA MAGDALENA PEREIRA DA CUNHA, PRIMA DE D. ADELAIDE ALVES PEREIRA E TIA DO SR. ARGEMIRO PEREIRA DA CUNHA) E O SEU CUNHADO SR. JOAQUIM FRANCISCO DE SÁ (CASADO COM D. ERNESTINA ALVES DA SILVA DE SÁ, IRMÃ DE D. ADELAIDE ALVES PEREIRA E PRIMA DO SR. ARGEMIRO PEREIRA DA CUNHA).
CONFORME LEI Nº 184/2005 FOI DENOMINADA A 'PRAÇA ADELAIDE ALVES PEREIRA' QUE FICA NA ESQUINA DA RUA N. SRA. DO CARMO COM RUA PADRE DIOGO EMERY NO BAIRRO SANTA QUITÉRIA, NO TERRENO DE 2.000 M² QUE FOI DOADO PELA 'FAMÍLIA ALVES PEREIRA' PARA SE CONSTRUIR UMA ESCOLA NO FINAL DA DÉCADA DE 1960, E QUE NÃO FOI CONSTRUÍDA NO LOCAL. (A PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA ADQUIRIU O TERRENO DOS HERDEIROS DE D. ALZIRA AYRES PEREIRA, NA ANTIGA RUA DIREITA, ONDE HAVIA O SOLAR DA 'FAMÍLIA AYRES' E LÁ CONSTRUIU A ESCOLA). COM A MORTE DO MARIDO, EM 06 DE FEVEREIRO DE 1948COM TODOS OS IMPOSTOS PAGOS, ELA FEZ O ARROLAMENTO DOS BENS CONFORME ABAIXO: “Diz D. Adelaide Alves Pereira que tendo falecido, sem testamento, em Urucânia onde foi em romaria, seu marido Argemiro Pereira da Cunha, no dia 25 de Setembro de 1947, deixando herdeiros e bens, quer processar o necessário arrolamento para o que declara o seguinte: Herdeiros filhos: 1- Ary Alves Pereira, casado – 2- Almir Alves Pereira, maior – 3- Auxiliadora Alves Pereira, casada com João Pereira Barbosa – 4- Abigail Alves Pereira, casada com José Ayres Siqueira – 5- Vicente Alves Pereira, solteiro – 6- Aparecida Alves Pereira, com 17 anos – 7- Adair Alves Pereira, com 16 anos – 8- Argemiro Pereira Filho, com 13 anos – 9- Adelaide Alves Pereira, com 11 anos – 10- Manoela Alves Pereira, com 9 anos – 11- Maria Rita Pereira, com 8 anos.” EM SEGUIDA, RELACIONOU OS BENS: “...: um pasto com 5 alqueires no local denominado ponte dos perdões, em catas altas, com as seguintes divisas: “começando na porteira, na ponte com terras de Carlos Hosken, seguindo pelo brejo e cava até apanhar os tapumes dos terrenos dos sucessores de Isabel de tal, daí dividindo com Josefino Anastácio e deste os terrenos dos sucessores de Sà Isabel, por valos e cavas até a margem do Rio e, por este abaixo, até o ponto de partida, registrados sob nº. 4766, no valor de 3.500,00”; O TERRENO QUE HOJE É CONHECIDO POR CHACRINHA: “Partes na casa de morada e chácara, coberta de telhas, com 5 cômodos e seu terreno com 5 alqueires, no lugar Lavrado, de Catas Altas, com as seguintes divisas: Dividindo por um lado com a chácara do Ivo, por outro com a praia do Pitangui, por outro com a estrada do fundo dos quintais que deitam para a mesma praia e Boa Vista e pela frente com os Campos de Santa Quitéria e estrada que vai ao Pitangui, terrenos estes à margem do Rio Maquiné, registrados sob número 750, no valor de 3.500,00”, E A CASA DE MORADA QUE HOJE SÓ RESTA O TERRENO E A CONSTRUÇÃO FOI DEMOLIDA: “5 partes de uma casa de morada, coberta de telhas, assoalhada, com seu quintal, no distrito de Catas Altas, adquiridas de diversos, dividindo por um lado com Carlos Artur Hosken até a estrada que segue da Praia do Rosário à Capela de Nossa Senhora do Carmo, por esta acima até encontrar com os terrenos do Sr. Damasceno Viegas; dividindo com este até a rua Direita da Vila de Catas Altas, e por esta até o ponto de partida, registradas sob nº 759, no valor de 1.0000,00”.

Matéria publicada no Jornal “Bom Dia Catas Altas” Setembro/2005:

“CIDADE GANHA PRAÇA E A MEMÓRIA É PRESERVADA”

“Catas Altas ganha mais um espaço cultural no Bairro Santa Quitéria, uma praça pública, situada na esquina das ruas Nossa Senhora do Carmo e Padre Diogo Emery, no terreno conhecido como “Chacrinha”, da família Alves Pereira, terreno este que até a década de 1940 era chamado de “Lavrado”, quando foi adquirido por Dona Adelaide Alves Pereira e seu marido Argemiro Pereira da Cunha.
Conforme a Lei Nº 184/2005, a Câmara Municipal de Catas Altas aprovou e o prefeito José Alves Pereira sancionou a referida Lei que dá a denominação à praça, prestando uma homenagem a antiga proprietária do terreno, que com seus filhos fizeram a doação, na época para a construção de uma escola, porque não havia um local fixo para tal, isto na década de 1960.
Após a morte da Dona Adelaide Alves Pereira, seus descendentes já fizeram mais duas doações para o município de Catas Altas, por isso, nada mais justo que uma homenagem a uma mulher tão batalhadora, de coração tão nobre, como mostra seu histórico, elaborado pelo seu neto Eder Ayres Siqueira.”

“DONA ADELAIDE ALVES PEREIRA”

“Filha do fazendeiro e fabricante de vinho, o coronel e vereador Felício Alves da Silva e Dona Manuela Magdalena Moreira Alves. Nasceu aos 08 dias de dezembro (Dia da padroeira de Catas Altas, Nossa Senhora da Conceição) de 1899 e faleceu aos 25 dias de Setembro de 1982.
Foi casada com seu primo o “Agenciador e Açougueiro” Argemiro Pereira da Cunha, com o qual teve 11 filhos, dos quais dois foram vereadores.
Os filhos em ordem cronológica: Ary Alves Pereira (ex-vereador), Almir Alves Pereira, Vicente Alves Pereira, Auxiliadora Pereira Barbosa, Abigail Alves Siqueira, Maria Aparecida Viegas, Adahir Alves Pereira (ex-vereador), Argemiro Pereira da Cunha, Adelaide Alves Vieira, Manuela Alves Pereira e Maria Rita Pereira Lima.
Pelo lado materno, procede de uma importante família de Pirapama-MG e pelo lado paterno é neta do comerciante e fabricante de vinho, o “Vereador e Major” Antônio Alves da Silva e Dona Anna da Fonseca Magalhães Alves, sendo esta, procedente de uma mais antigas famílias catas-altenses que deixou o sobrenome em um povoado do município, sendo o povoado de “Valéria”,que vem do sobrenome “Valle”,que é do seu primeiro morador que se estabeleceu com fazenda, engenho e escravos para minerar, também construiu uma capela dedicada a Senhora Sant'Ana, isto antes de 1716,o português “Capitão” Thomé Fernandes Magalhães Maldonado do Valle (tataravós de Dona Adelaide Alves Pereira).
Descende do português “Coronel” Pedro da Fonseca Magalhães Maldonado, pai de Dona Thereza e do português “Capitão” Paulo Mendes Ferreira Campello, genro de dona Thereza. Ainda pelo lado paterno, procede de uma filha ilegítima do “Navegador”, “Capitão-Mor”, “Vice-Rei das Índias”, o fidalgo Martim Afonso de Souza, que chegou ao Brasil em 1531, trazendo várias pessoas nobres para povoar o país. Assim, se deu fundação da Vila de São Vicente, da cidade de São Paulo.
Entre os primeiros paulistas que descende, estão o “Ouvidor”, “Capitão-mor”, “Governador” Estevão Ribeiro Baião Parente, o “Governador”, “Capitão-mor” Pedro Collaço, o “Ouvidor” Antônio Bicudo Carneiro o “Aclamado”, “Ouvidor”, “Capitão-mor” Amador Bueno da Ribeira, o “Capitão” Manoel da Costa Cabral, os fidalgos Francisco Pinto e Pedro Leme, e os fundadores de Itanhaen: Gaspar Ordonho e Christóvão Gonçalves.
Descende também do “Capitão-Mor” João Ramalho que fundou a Vila de Santo André da Borda do Campo e Antônio Rodrigues, portugueses que já estavam no Brasil por volta de 1513, quando se salvaram de um naufrágio.
Possui sangue de pessoas de inúmeros países, mas também sangue brasileiro dos Caciques Piquerobi e Tibiriçá, que muito auxiliaram o fidalgo Martim Afonso de Souza e os Padres Jesuítas no Século XVI.
Dona Adelaide Alves Pereira foi sempre boa e exemplar, filha, mãe, avó, bisavó, tia, sobrinha, prima.
A honestidade lhe dava brilho e segurança. Sempre meiga, amiga, cuidava da moderação da língua, a temperança nas palavras também lhe era belo ornamento da alma.
Procedente de famílias importantes, sim, mas Dona Adelaide se distinguiu pela nobreza de sua bondade, de seu coração.
Foi uma mulher muito católica, teve participação no antigo coral da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, que naquele tempo era regido pelo Senhor Deoduque Machado.
Sempre habilidosa com a máquina de costura, onde fez os vestidos de noiva de 5 das 6 filhas, e onde fazia lindas flores para vendê-las para ajudar a sustentar a família, pois ficou viúva muito nova. Fazia crochê, coroas de noivas, coroas para anjinhos no mês de Maria, coroa para as funerais de criança, sempre com habilidade com a agulha, a linha, os gofradores, a goma arábica, os tecidos, o arame, as lantejoulas, o papel entre outros materiais.
Sempre ensinou as filhas a trabalharem. Sempre soube lidar no forno e no fogão, na horta, no jardim e no pomar. Era apaixonada com as orquídeas, as palmas de Santa Rita e os lírios. Fazia ótimos licores de pitanga, jabuticaba e figo.
Apesar de ter cursado apenas o 3.º Ano, que era o que existia na época, era muito culta. Conversava e sabia argumentar sobre qualquer assunto.
Lia muito, mas não estudou mais porque a sua irmã mais velha, quando foi estudar no Colégio Providência em Mariana, um dia disse: “Filha de Felício Alves da Silva não lava banheiro”, e lavar banheiro era na época, obrigação das internas. O seu pai sendo comunicado pela Madre Superiora, a tirou do Colégio e não mais deixou os 7 filhos estudarem fora de Catas Altas.
Dona Adelaide foi a primeira mulher em Catas Altas a ter televisão em casa, e com isso, vivia rodeada dos netos todas as noites para assistirem as programações.
Foi ela, com os seus filhos, quem fez a doação de uma área de 2.000m² no terreno denominado “Chacrinha” que é da família, para a construção de uma escola.
Os seus aniversários eram comemorados com a presença de toda a família. Faleceu aos 82 anos bem lúcida e cheia de energia, tendo 70 netos e 44 bisnetos, e muito querida por todos.
Um de seus cadernos de “Modinhas”, datado de 1916, está em poder de sua filha Maria Aparecida Pereira Viegas.”

- FILHOS: ABIGAIL ALVES SIQUEIRA C/C JOSÉ AYRES SIQUEIRA, ARY ALVES PEREIRA *1922 +18/04/2012 C/C NOEME MOREIRA ALVES, ALMIR ALVES PEREIRA *1923 +01/05/2012 CASADO C/C MARIA RITA VIEGAS PEREIRA (PRIMOS EM 3º GRAU), VICENTE ALVES PEREIRA *1925 +14/07/1991 C/C MARIA RODRIGUES PEREIRA +18/04/2012 (IRMÃ DE UBALDINA LIMA PEREIRA E DE RAIMUNDO RODRIGUES LIMA), AUXILIADORA PEREIRA BARBOSA *1926 +? C/C JOÃO PEREIRA BARBOSA +? (PRIMOS EM 1º GRAU), MARIA APARECIDA PEREIRA VIEGAS *1930 C/C RAIMUNDO GONÇALVES VIEGAS (PRIMOS DISTANTE), ADAHIR ALVES PEREIRA *1932 +2010 C/C UBALDINA LIMA PEREIRA (IRMÃ DE MARIA RODRIGUES PEREIRA E DE RAIMUNDO RODRIGUES LIMA), ADELAIDE ALVES VIEIRA C/C ARCIONÍLO VIEIRA +? (PRIMOS DISTANTE), ARGEMIRO ALVES PEREIRA * 1934 (MORREU SOLTEIRO), MANOELA ALVES PEREIRA *1938 +04/09/2012 (SOLTEIRA) E MARIA RITA PEREIRA LIMA *1939 +? C/C RAIMUNDO RODRIGUES LIMA (IRMÃO DE MARIA RODRIGUES PEREIRA E DE UBALDINA LIMA PEREIRA).

Sobrenome Alves
Sobrenome Silva
Sobrenome Alves da Silva

Cadastrada por Eder Ayres Siqueira.
Fonte: Pesquisas de Eder Ayres Siqueira
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos

Filhos do casal:
Ary Alves Pereira (1922 - 2012)Abigail Alves Pereira (1928 - 1982)
Maria Aparecida Pereira Viegas (1930)Almir Alves Pereira (? - 2012)
Manoela de São José Alves Pereira (? - 2012)Vicente Alves Pereira (? - ?)
Maria Rita Pereira Lima (? - 1973)Maria Auxiliadora Pereira Barbosa (? - ?)
Adelaide Alves Vieira (? - ?)Argemiro Alves Pereira (? - ?)
Adair Alves Pereira (? - ?)