História de Visconde do Rio Branco


Introdução | História | Fotos | Sobrenomes | Famílias | Fontes | Colaboradores | Nascimentos | Falecimentos | Casamentos

Os primeiros habitantes do território rio-branquense foram os indígenas Croatos, Cropós e Puris, procedentes do litoral fluminense, das baixadas dos Campos dos Goitacases, onde recebiam a denominação de Goitacás. Esses índios, após a confederação dos Tamoios, nos fins do século XVIII, se viram pressionados por tribos inimigas e obrigados a deixar suas aldeias primitivas e partirem em busca de novas terras, ricas em caça, pesca e frutas, distante de selvagens agressivos. O caminho mais fácil e acessível para a fuga foi o curso do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, os rios Pomba e Muriaé. Em seguidas migrações, subiram por esses rios, vindo atingir as margens superiores dos rios Xopotó e Bagres, onde passaram a habitar, dando, assim, origem ao aparecimento de uma localidade.

Ainda nos fins do século XVIII, os Croatos receberam os cuidados do Missionário Padre Francisco da Silva Campos e do civilizador Guido Thomaz Marliere.

Em 1730, as autoridades da Capitania tomavam medidas com o fim de conquistar os indígenas. Coube, no entanto, ao Padre Ângelo da Silva Pessanha o mérito de iniciador da tarefa de "civilizar" os Croatos, tendo conseguido fazer cessar as ferozes lutas que eram travadas contra os brancos devastadores. Não resistiram, porém, por muito tempo ao contato com o pretenso civilizador, e extinguiram-se como tribos na década setenta do século XIX.

O atual nome Visconde do Rio Branco foi dado ao município em homenagem ao grande estadista José Maria da Silva Paranhos (o Visconde do Rio Branco).

Desde o final do século XVIII até o ano de 1945, teve o município diversas denominações. O primeiro nome dado por ocasião do desbravamento da região, no final do século XVIII, foi o de Zona do Rio Xopotó dos Coroados, por ser a região habitada pelos índios Croatos ou Coroados. Posteriormente, teve o de Aldeia do Xopotó; e no início do século XIX era denominado Presídio de São João Batista ou São João Batista do Presídio, por ter sido o local escolhido pela Capitania para a localização de presos políticos ou comuns; funcionava como presídio aberto, tendo a cercá-lo densas florestas. Mais tarde, foi a expressão reduzida para Arraial do Presídio e depois simplesmente Presídio.

Ao receber foros de cidade, a Vila passou a denominar-se Visconde do Rio Branco, depois Rio Branco e em 1943, recebeu o topônimo de Paranhos, tendo finalmente, em 1945 restabelecido o nome de Visconde do Rio Branco.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 26/02/2021.