Mariana Corrêa Rabelo
(1858 - 1944)

Júlio Corrêa Mourão

Código: 6492

Nascimento Diamantina, MG, 12 jan 1885

Falecimento Belo Horizonte, MG, 1962

 casou-se com Nícia Corrêa Rabello

Irmãos:
Francisco Sales Corrêa Mourão (1877 - 1926)
Maria Mercedes Corrêa de Oliveira Mourão (1879 - 1959)
Maria Cecília Corrêa Mourão (1880 - 1882)
Maria Olinta Corrêa Mourão (1881 - 1972)
Pedro Corrêa Rabelo Mourão (1882 - 1963)
Maria Bernadete Corrêa Mourão (1884 - 1944)
Maria José Corrêa Mourão (1889 - 1970)
Maria Zelinda de Oliveira Mourão (1891 - 1976)
João Corrêa Mourão (1893 - 1894)
Maria Esther Corrêa Mourão (1894 - 1967)
João Cleto Corrêa Mourão (1896 - 1966)
Olímpio Júlio de Oliveira Mourão Júnior (1900 - 1972)
Paulo Krüger Corrêa Mourão (1901 - 1989)

Voz de Diamantina - 05 - 16/01/1926
Fez annos a 12 do corrente o sr. Dr. Julio Mourão, illustrado promotor de Justiça desta Comarca e nosso amigo muito querido. O Dr. Júlio Mourão, que é um dos mais nobres caracteres que conhecemos, desde muito se impoz entre nós pela inteligëncia, pela cultura e acima de tudo pela grandeza de coração e delicadeza de sentimentos, o que lhe tem conquistado grande circulo de amigos e admiradores.
Ao ensejo do seu natalicio, innumeras foram as demonstrações de amizade e apreço por elle recebidas da sociedade diamantinense, ás quaes cordialmente, juntamos as nossas.

Sobrenome Corrêa
Sobrenome Mourão

Fonte: Nossa Gente Genealogia
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

Nícia Corrêa Rabello

Código: 6680

Nascimento Diamantina, MG, 13 nov 1883

Falecimento Belo Horizonte, MG, 1962

Nome de casada: Nícia Corrêa Rabello Mourão

 casou-se com Júlio Corrêa Mourão

Irmãos:
Maria Lúcia Corrêa Rabello (1872 - 1949)
Gabriel Ferreira Rabello (1873 - ?)
Esther Corrêa Rabello (1875 - 1960)
Hilda Corrêa Rabello (1877)
Francisco Corrêa Rabello (1885 - 1886)
Aristides Corrêa Rabello (1886 - 1941)
Plotino Ferreira Rabello (1892 - 1892)
Clélia Corrêa Rabello
Edésia Corrêa Rabello
José Corrêa Rabello (? - ?)
Francisco Ferreira Rabello

XIII novembro MCMXLIV
SENHORA
Approuve a Deos que, per la Sua Gloria Maior, a vida vossa en annos se dillate assi como per lo Ceo dilatão se os rayos fulgurosos da estrella Venus.
Disparatado nam hé o comparar-se o terrenal percurço de essa vida com o allargado trajecto celestial de aquelle Astro; que sendo a Matutina adorna com suas luzes a algaravia das alvoradas; e que Vespertina sendo enternece com sua bizarria scintillante as tristuras crepusculares.
Vespertina e Matutina tendes sido vos, em essa intermitente festa de luminarias espirituaes, jocundas nos amanheceres, graves e commedidas nas horas mais austeras do anoiteçer.
Ora no Levante alviçareiro, ora no Poente melancólico, sois sempre luz. E aquelle peregrino descuydado, que a si mesmo se perdeu per los meandros ennovelados de a sandiçe ou desespero, esteja de olios tornados para aqui, ou para ali, ha de sempre Vos ver do alto, como guia propício, marcando o rumo certo e appropriado de las rotas milhores e seguras.
Louuores, entam, Vos sejam feitos por essa predestinaçam com que à vida vindes.
Postoque de Vos tam affastado, ainda assi aos olios meos he presente a luz que de Vos emana. Luz que ao coraçôom me assoberba de saudade e nostalgia da distançia.
En o dia do anniverçario vosso, rogo a Deos que nasça o sol maes brilhante e seja o ceo de gran pureza. Para que en tanta diaphaneidade se desprenda maes vivace a luminosidade excelsa que de Vos promana e que, sendo a vida vossa é existência nossa.
Do filho Nícias
O poema a seguir é de autoria de Nícia, para uma neta.
As Artes de Tatá
(para Stael Jardim)
Que é da mamãe? Não está aqui? Vim aqui me esconder Ela está me procurando E creio que vai me bater.
Mas também fiz uma arte!... Vou-lhes contar em segredo Pois se ela ouvir minha voz Chiii! E meu Deus, estou com medo!
A mamãe disse que eu sempre fui Uma menina levada E que sempre precisei de muita e muita palmada!
Certa vez, me conta ela, Nesse tempo eu era "assinzinha" Estava tirando o jejum Com um bom café com farinha Tinha um maninho de um mês.
Querem saber o que eu fiz? Com um punhado de beijus, Entupo-lhe boca e nariz. Mamãe corre assustada, Encontra o nenem sufocado. Tira o chinelo, e eu záz - atrás do estrado.
Outra vez... isto eu me lembro Estava lá em casa um Doutor, Gravata branca, casaca... E aqui na lapela uma flor; Fui esperá-lo na escada E quando vai me abraçando Prego-lhe atrás um rabão Que vai pela rua arrastando.
Mamãe que estava na sacada Dessa vez não me perdoou. Corro daqui, dali, Debalde; o chinelo cantou.
Desta vez, ainda foi pior; Como vocês sabem tão bem, A D. Lulu, de cabelos, Só 2 ou 3 fios tem, Por isto usa peruca. Ora. eu que sou muito levada Sempre tive uma vontade De vê-la de creca pelada.
Hoje, não sei por que sorte Cai a peruca no chão. Eu dobro numa gargalhada E corro com ela na mão. Mamãe corre atrás e grita: - Menina! você é maluca? Passo perto do fogão, e záz! Era uma vez a peruca.
Vocês não fazem idéia De como ficou engraçada A pobre da D. Lulu Com sua creca pelada!
E agora? como há de ser? Hei de ficar sempre assim? Ih! meu Deus, aí vem ela. O que há de ser de mim?

Sobrenome Corrêa
Sobrenome Rabelo

Fonte: Nossa Gente Genealogia
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence Galeria de fotos
Casaram-se em 1910.

Filhos do casal:
Nícias Rabelo Mourão (1911 - 1991)Vinícius Rabello Mourão (1913 - 1984)
Polynice Rabello Mourão (1915 - 1992)Helionice Rabelo Mourão (1916 - 1943)
Francisco Edelnícius Rabello Mourão (1920 - 1993)Marianna Berenice Rabelo Mourão (1921 - 1986)
Eunice Rabelo Mourão (1922 - 2005)Aureonice Rabelo Mourão (1923)
Leonice Gabriel Rabelo Mourão (1925 - 1991)Aedonice Rabelo Mourão (1927)
Cleonice Rabelo Mourão (1928)Vanice Rabelo Mourão
Vanice Rabelo Mourão