Fidalgo Francisco Pinto

Código: 290189

Nascimento Portugal, 1470

Falecimento Brasil, 1550

 casou-se com Marta Teixeira

FIDALGO FRANCISCO PINTO, CHEGOU AO BRASIL NA ESQUADRA DE MARTIM AFONSO DE SOUSA COMO CAVALEIRO FIDALGO. EM 4 DE MARÇO DE 1533 RECEBEU CARTA DE CONCESSÃO DE TERRAS NA VILA DE S. VICENTE DE MARTIM AFONSO, O QUE OCORREU NOVAMENTE EM JANEIRO DE 1553 (LIVRO DE SESMARIAS, TIT. 1555, PÁG. 136).
"HIST. CAP. S. VICENTE" PÁGS. 65 A 69. “Cavaleiro fidalgo, juiz dos órfãos de Ansiães (CJIII, 5, 22v; e 8, 140v). N. cerca de 1469 e fal. depois de 18.1.1550, data em que, sendo cavaleiro fidalgo, vivia no lugar de Fonte Longa, termo da vila de Ansiães (Bragança), com sua mulher Marta Teixeira, quando passou procuração a seu genro Nicolau de Azevedo, cavaleiro fidalgo da Casa Real, com consentimento dos filhos de ambos Francisco Pinto, António Pinto e Isabel Pinto, esta casada com o dito Nicolau de Azevedo, para vender as terras que herdara por morte de seu filho Rui Pinto, existentes no termo da vila de Santos (CFR de S. Paulo, Reg. de Sesmarias, Liv. I, Tit. 1555, fol. 42). Casou a 1.ª vez com Catarina de Moraes Pimentel (a), herdeira da quinta do Prado, em Fonte Longa, Ansiães. Casou a 2.ª vez com Marta Teixeira(b), conforme ficou referido. É possível que esta Marta Teixeira seja irmã de seu cunhado Rui Teixeira, referido adiante.
FILHOS DO 1.º MATRIMÔNIO - (a) Aires Pinto, comendador de S. Salvador de Ansiães na Ordem de Cristo (CJII, 12, 37v), que a 12.8.1533 tirou carta de armas para Pinto (ib, 45, 59). Nesta carta de armas vem referido como Aires Pinto, comendador de S. Salvador de Ansiães, filho de Francisco Pinto e neto de Pedro Pinto, fidalgo muito honrado do tronco desta geração. Teve armas em pleno, com uma flor de lis verde por diferença. Talvez seja o homónimo que foi procurador do número (CJIII, 38, 172v) e recebedor das sisas (ib, 38, 55v; e 46, 218) de Resende. Segundo Alão casou com Teodósia Ferreira, c.g. - (a) Luiz Pinto, almoxarife de Vila Real, s.g., segundo Alão. É duvidoso. - (a) Cecília Pinto, segundo Alão, que diz ter casado com seu primo Francisco Pinto Pereira.- (a) Catarina Pinto, segundo Alão, que fal. solteira.”
FILHOS DO 2.º MATRIMÔNIO: - (b) Beatriz Teixeira, segundo Alão, que diz ter casado com Rui Vaz de Meirelles, de Penaguião. Ela já teria, portanto, fal. em 1550, aparentemente s.g. Há um Rui Vaz de Meirelles que teve de D. João III carta para ter ajudante do seu ofício (CJIII, 44, 99). - (b) Francisco Pinto, o Novo, cavaleiro fidalgo da Casa Real, foi com Martim Afonso de Souza para o Brasil e em 1533 obteve deste sesmaria de terras em Tumiaru, que Gonçalo Monteiro confirmou em 1537. A 23.10.1573 foi testemunha em uma escritura lavrada em Santos, sendo referido como cavaleiro fidalgo (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797). Alão, que o dá do 1º casamento, diz que casou com sua prima Cecília Pinto. - (b) Rui Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo, que também foi com Martim Afonso de Souza para o Brasil e em 1533 obteve as terras do porto das Almadias (depois porto de S. Cruz e depois do Cubatão). A tradição atribuía-lhe no século seguinte o posto de capitão na guerra ordenada por Martim Afonso de Souza contra os índios, ou os degredados aliados aos castelhanos, de Iguape e Cananéia. Frei Gaspar diz que o casal vendeu a alemães terras em que se estabeleceu o engenho que se chamou dos Erasmos. Dizem que casou com Ana Pires Missel (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797). Não teve geração, pois, como ficou dito, seu pai herdou a sesmaria que tinha em Santos. Alão, que o dá do 1º casamento, chama-lhe Rui Vaz Pinto, diz que foi cavaleiro da Ordem de Santiago, serviu no Brasil e lá foi comido pelos índios. - (b) António Pinto, que também foi para o Brasil e em 1540 foi mandado a S. Vicente por Martim Afonso de Souza. De volta ao reino perdeu-se o navio em que vinha e morreu afogado, depois de 1550. Dizem que casou em São Vicente com uma filha de Vicente Pires, escrivão e tabelião de Santos, filho de Jorge Pires, cavaleiro fidalgo (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797), E - (b) Isabel Pinto, que casou com Nicolau de Azevedo, cavaleiro fidalgo da Casa Real, referido acima, que parece ter sido senhor da quinta do Ramaçal, em Penaguião.

Sobrenome Pinto

Cadastrado por Eder Ayres Siqueira.
Fonte: Pesquisas de Eder Ayres Siqueira
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

Marta Teixeira

Código: 290190

Nascimento Portugal, 1477

Falecimento 1530

 casou-se com Francisco Pinto

MARTA TEIXEIRA
- FILHOS: : - Beatriz Teixeira, segundo Alão, que diz ter casado com Rui Vaz de Meirelles, de Penaguião. Ela já teria, portanto, fal. em 1550, aparentemente s.g. Há um Rui Vaz de Meirelles que teve de D. João III carta para ter ajudante do seu ofício (CJIII, 44, 99). - Francisco Pinto, o Novo, cavaleiro fidalgo da Casa Real, foi com Martim Afonso de Souza para o Brasil e em 1533 obteve deste sesmaria de terras em Tumiaru, que Gonçalo Monteiro confirmou em 1537. A 23.10.1573 foi testemunha em uma escritura lavrada em Santos, sendo referido como cavaleiro fidalgo (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797). Alão, que o dá do 1º casamento, diz que casou com sua prima Cecília Pinto. - Rui Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo, que também foi com Martim Afonso de Souza para o Brasil e em 1533 obteve as terras do porto das Almadias (depois porto de S. Cruz e depois do Cubatão). A tradição atribuía-lhe no século seguinte o posto de capitão na guerra ordenada por Martim Afonso de Souza contra os índios, ou os degredados aliados aos castelhanos, de Iguape e Cananéia. Frei Gaspar diz que o casal vendeu a alemães terras em que se estabeleceu o engenho que se chamou dos Erasmos. Dizem que casou com Ana Pires Missel (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797). Não teve geração, pois, como ficou dito, seu pai herdou a sesmaria que tinha em Santos. Alão, que o dá do 1º casamento, chama-lhe Rui Vaz Pinto, diz que foi cavaleiro da Ordem de Santiago, serviu no Brasil e lá foi comido pelos índios. - António Pinto, que também foi para o Brasil e em 1540 foi mandado a S. Vicente por Martim Afonso de Souza. De volta ao reino perdeu-se o navio em que vinha e morreu afogado, depois de 1550. Dizem que casou em São Vicente com uma filha de Vicente Pires, escrivão e tabelião de Santos, filho de Jorge Pires, cavaleiro fidalgo (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 47, e Memórias para a História da Capitania de São Vicente, de Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797), E - Isabel Pinto, que casou com Nicolau de Azevedo, cavaleiro fidalgo da Casa Real, referido acima, que parece ter sido senhor da quinta do Ramaçal, em Penaguião.

Sobrenome Teixeira

Cadastrada por Eder Ayres Siqueira.
Fonte: Pesquisas de Eder Ayres Siqueira
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

Filhos do casal:
Antônio Pinto (aprox. 1512 - 1570)Francisco Dias Pinto (?) (? - ?)