Honório Teixeira Barroso |
Código: 212873 São Geraldo, MG, 1858
São Geraldo, MG, 27 set 1942
casou-se com Perciliana Maria de Jesus
Irmãos: José Teixeira Barroso Primo (1859 - 1929) Ana Luiza Teixeira Barroso (1902 - ?) Primitivo Teixeira Barroso (? - ?) Inácio Teixeira Barroso (? - ?) Bonifácio Teixeira Barroso (? - ?) João Teixeira Barroso Filho (? - ?) Benvinda Teixeira Barroso (? - ?) Elvira Teixeira Barroso (? - ?) Francisco das Chagas Teixeira Barrozo (? - ?) Candido Teixeira Barrozo ou Barroso (? - ?) Antonio Teixeira Barrozo (? - ?) Germana Antonia de Jesus (? - ?) Manoel Teixeira Barroso (? - ?)
Meia-irmã: Maria (1841 - ?)
NO INVENTÁRIO DE SUA AVÓ PATERNA CONSTA QUE TINHA 14 NOS EM 1880.
no inventário de seu cunhada Francisca seu nome consta também como Honório Teixeira de Carvalho, certamente por seu avô paterno ser Antônio Teixeira de Carvalho. porém seu nome nos documentos era Honório Teixeira Barroso, talvez por seu avô materno ser José Gomes Barroso.
INVENTÁRIO FOI EM 1942 , DOCUMENTO NO ANEXO EM PDF.
Nasceu + ou - 1858 pois faleceu com 84 anos.
Era fazendeiro, tinha maquinas de limpar café e arroz em São Geraldo MG
Relato de seu neto Ivo Nascimento Barroso sobre a morte do avô.
Cara prima Irene,
Sua mensagem me trouxe à lembrança alguns dos momentos mais remotos da minha infância. Vi meu pai Ormindo e minha mãe Cedinha nos tomarem pela mão, a mim, com cerca de 7 anos, e o Ney, meu irmão, com uns 5, e nos ajudarem a cruzar a piguela que levava à chácara de meu avô, Honório Teixeira, em São Geraldo, onde o iríamos ver pela primeira e última vez, pois ele estava à morte. Ao nos aproximar da casa, vimos duas tias debruçadas na mesma janela (onde ficaram durante toda a nossa visita). Meu avô jazia numa cama de solteiro, num pequeno quarto junto à imensa sala de jantar, e tivemos que chegar perto dele, termerosos,para que nos visse, e dizer bênção vovô. Nossa mãe logo nos retirou dali, levou-nos para a cozinha, onde estava nossa avó Perciliana (ou Preciliana), uma criatura miudinha, um tanto indiática, fumando cigarros de palha que rescendiam fortemente. Não me lembro se tivemos de abraçá-la ou apenas pedir-lhe a bênção, mas recordo que pouco depois nos sentimos livres para brincar em frente ao casarão onde havia pés de jabuticaba carregados; daí termos emporcalhado às supercuidadas roupinhas com que mamãe nos vestira naquela manhã no Herval.
Na casa havia outros tios, não sei se moravam lá ou tinham ido com o mesmo objetivo nosso: tio Honório Filho, Zequinha e Pitão. Um deles era chegado à marcenaria, e vimos nessa visita toda uma oficina com inúmeros apetrechos da espécie. Ouvi, anos mais tarde, a história de que eu deles morrera fulminado por um raio num dia de tempestade, quando estava sentado à mesa bem embaixo de um bocal de luz sem a lâmpada; ao cair fulminado, tocou com a ponta da botina um cão que estava embaixo da mesa, que teria igualmente morrido ou ganido até morrer. Desculpe o trágico.
Não me lembro de termos tido contato com qualquer parente da parte do papai, a não ser um primo, o Dinho, que morou uns tempos conosco no Rio (anos 50), e que teria se casado mais tarde com a filha de um fazendeiro rico que gostava dele “demais da conta”. Nunca mais soube dele.
Sei que papai se formou em farmácia, estudando em Juiz de Fora, onde escrevia inclusive crônicas sociais para um jornal de lá (devo a ele certamente os meus vezos de escritor). Aí pelos anos 1920-23, logo após formar-se, veio para o então São Sebastião do Herval dar nome à Farmácia Estrela (que pertencia aos ricaços locais, os Irmãos Andrade), que precisava de um profissional formado em sua direção. Papai mais tarde adquiriu essa farmácia e rebatizou-a de Santa Terezinha. Ao vir de São Geraldo para o Herval, hospedou-se na pensão de minha avó materna (Da. Maria das Pedras Pimentel), onde conheceu minha mãe Cedinha (Maria, filha da dona) e com ela se casou. Tiveram 4 filhos (Se vc conhece o meu blog Gaveta do Ivo, certamente já leu ou pode ler o post de 19/07/18 – Éramos quatro, veja lá. Infelizmente a estirpe Barroso provinda de Ormindo está em v ias de extinção: Léa casou-se, tece dois filhos, vários netos e até uma bisneta, mas todo são Correa de Mello, nome do marido dela já falecido. Sou casado com a Silvia e não temos filhos. Lia é solteira. Ney (dramaticamente falecido numa operação de safena) teve 2: Maria Cláudia, também falecida em acidente, e Marco Antônio, o único Barroso sobrevivente e possível continuador do nome. Brilhante pianista.
Cara prima, eis aqui minha primeira reação ao seu e-mail. Haverá outras, mas não quero me alongar muito por ora.
Abraços e obrigado pelo seu contato que muito me alegrou.
Ivo Barroso
Um de seus filhos morreu fulminado por um raio num dia de tempestade, quando estava sentado à mesa bem embaixo de um bocal de luz sem a lâmpada; ao cair fulminado, tocou com a ponta da botina um cão que estava embaixo da mesa, que teria igualmente morrido ou ganido até morrer.
(história confirmada por seu neto Eriberto Teixeira Barroso (Betinho))
BILICA E PITÃO QUE CONSTA NOS RELATOS FAMILIARES E COMO NÃO TIVE COMO IDENTIFICAR QUEM ERAM, POR ISSO OS DEIXEI JUNTO A LISTA DE FILHOS DA CERTIDÃO DE ÓBITO DE HONÓRIO.
Sobrenome Barroso Sobrenome Teixeira Sobrenome Teixeira Barroso
Fonte: familiar, cartório de São Geraldo MG
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