Manoel Martins Almeida
(1860 - 1930)
Ana Ramos Almeida
(1860 - 1951)

Serafim Ramos Almeida

Código: 6393

Nascimento Diamantina, MG

Falecimento Belo Horizonte, MG

 casou-se com Maria das Mercês Brandão

Irmãos:
Érico Martins de Almeida (1892 - 1970)
João Gabriel de Almeida (1894 - ?)
Zulmiro Ramos de Almeida (1898 - ?)
Humberto Ramos de Almeida (1902 - 1989)
Laurentina Ramos Almeida (? - ?)
Gertrudes Ramos Almeida
Zulmiro Ramos Almeida (? - ?)
Maria Ramos de Almeida

Seu sobrinho Roberto Costa de Almeida contou a seguinte história:
Serafim era a ovelha negra da família. Brigou com seus pais, exigiu sua parte da herança e mudou-se para Belo Horizonte. Era realmente um mau exemplo e seu nome não era mencionado durante a infância do sobrinho. Na hora de sua morte, os irmãos foram avisados e ninguém compareceu, exceto sua cunhada Maria das Dores Costa Almeida, que desafiou a família e foi à Belo Horizonte, mas o encontrou já morto.
Anos mais tarde, Roberto Almeida era funcionário da Rede Ferroviária Federal e entrevistou um engenheiro candidato à uma vaga na empresa. O rapaz foi contratado e passou um ano em especialização em Campina Grande. Alguns anos mais tarde este engenheiro passou a trabalhar em um serviço ligado à supervisão de Roberto Almeida, que em uma das viagens de serviço frequentou a casa desse funcionário. Em um lanche acabou descobrindo que este engenheiro era casado com uma neta de Serafim, Maria Inês.
Foi então que descobriu-se o outro lado da história. Serafim foi realmente hostilizado pela família por ter-se casado com uma pessoa simples, irmã de um soldado. (Na idos do início do século XIX, serirmã de soldado sofria mais preconceito do que ser negro...).
Seu pai Manoel era ourives e possuía também uma chácara de produção de vinho. Seus filhos trabalhavam com o pai. Serafim foi expulso por ter-se casado com D. Mercês.
O casal passou por muitas dificuldades. Tiveram que suspender a entrega do leite que era vendido por Mercedes Mourão. O leite era entregue por seu filho, Alberto. Um dia o menino voltou com o leite eo recado da suspensão do serviço. Mercedes mandou o filho de volta e continuou com a entrega sem o pagamento, o que fez o casal eternamente grato.
Quando o pai de Serafim, Manoel Martins de Almeida, morreu, o filho foi o único a contratar advogado em separado dos irmãos. No inventário de Manoel de Almeida, houve a publicação do edital de citação para que ele apresentasse um advogado em um jornal em Diamantina e outro em Belo Horizonte. Ainda naquela época a família não se dirigia a ele.
Quando da morte da mãe de Serafim, D. Ana, o casal contratou o advogado Dr. Archimedes Motta para acompanhar o inventário e defender os direitos de Serafim. Todos os outros herdeiros foram representados por outro advogado, Dr. Valmy Lessa Couto. Serafim foi o único a contestar a avaliação de um imóvel pertencente à finada mãe, em ponto nobre de Diamantina, onde funcionava o negócio de seus irmãos Zulmiro e Humberto. Segundo vista anexa ao inventário, o imóvel valia mais de $220.000,00 atribuídos pelo avalista, uma vez que outro imóvel inferior localizado na mesma praça havia sido avaliado em $240.000,00. Como foi o único herdeiro a contestar a avaliação, o juiz desconsiderou o pedido, e os irmãos Zulmiro e Humberto compraram o imóvel pelo valor avaliado. Este deve ter sido o golpe final que a família Almeida desferiu em um de seus próprios filhos.

Sobrenome Almeida
Sobrenome Ramos

Fonte: Nossa Gente Genealogia
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

Maria das Mercês Brandão

Código: 6622

Nome de casada: Maria das Mercês Brandão Almeida

 casou-se com Serafim Ramos Almeida

Sobrenome Brandão

Fonte: Nossa Gente Genealogia
Parentes próximos Descendentes
Casaram-se em Diamantina, MG.

Filhos do casal:
Éder Brandão de Almeida (1918 - 1999)Luiz Brandão de Almeida (1922)
Ernani Brandão de Almeida