Capitão de Ordenança Carlos Pereira de Sá Filho |
Código: 3463 Serro, MG, 1762
Serro, MG, 25 nov 1822
casou-se com Luiza Victória de Siqueira Henriques de Ayalla
Irmãos: Ignez Lidora Rosa de Santa Anna (1744) Catharina Pereira de Vasconcellos (1748 - ?) Francisco de Sales Pereira (1750 - 1816) José Ricardo Pereira de Queiróz (? - ?) Teodoro Pereira de Queirós Teresa de Jesus Pereira Maria Senhoria Frémyot de Chantal Rosália Margarida Pereira de Magalhães
Com outros sócios, Capitão Francisco Gonçalves Chaves e Jerônimo de Souza Pereira, arrematou a cobrança dos "Dízimos dos Certões Altos desta Capitania". Teve também sociedade com o filho Demétrio Fidelis "... em duas tropas de bestas muares q' elle [Demétrio] foi buscar na Cidade de S. Paulo, entrando eu com os Capitaes e elle com o trabalho; e industria; ...". Foi Escrivão do Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, Brasil, de 01 a 11/jan/1786 e de 13/abr/1786 a 24/mai/1786. Serviu de Escrivão na sessão de 01/jan/1787. Foi Escrivão da Câmara no triênio 1789-1791, a partir de 01/jan/1789, mas nessa sessão foi substituido por Pedro Alves de Araujo, começando efetivamente depois, servindo até 31/out/1791. Foi também Tabelião, provavelmente ainda em 1791
Foi Fiscal da Casa de Fundição, da Vila do Príncipe, MG, Brasil, no ano de 1786. Foi Procurador da Câmara de 1788, tendo tomado posse a 08/jan/1788, substituindo o vereador Capitão João Coelho Barboza. Foi eleito vereador "de barrete" da Câmara de 1800, tomando posse a 02/jan/1800, em lugar do vereador Luis Antônio José Rodrigues. Eleito novamente vereador das Câmaras de 1806, 1809 e Juiz Ordinário das Câmaras de 1812 e de 1815.
Sobrenome Pereira Sobrenome Sá
Fonte: Site pessoal de Jorge da Cunha Pereira Filho
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Luiza Victória de Siqueira Henriques de Ayalla |
Código: 3457 Diamantina, MG, 19 set 1767
Serro, MG, 24 ago 1847
casou-se com Carlos Pereira de Sá Filho
Irmã: Maria Magdalena de Siqueira Henriques de Ayalla
Meios-irmãos: Anna Fortunata da Cunha Pereira (1749 - ?) Marianna Luciana da Cunha Pereira (1752 - 1839) Anna Cândida da Conceição (1783 - ?) Ângelo Rodrigues Nogueira (? - ?) José Rodrigues Nogueira Antônio Rodrigues Nogueira Custódio Rodrigues Nogueira Anna Mendes Ramos Januário Mendes Ramos
Tornou-se uma importante Senhora de Engenho da Vila do Príncipe, MG, Brasil, no final do século XVIII e primeira metade do século XIX, com sua Fazenda de "Santa Anna dos Guanhães", no distrito de SãoSebastião dos Correntes, Vila do Príncipe, MG, Brasil, hoje cidade de Sabinópolis, MG, Brasil, a qual dispunha boas intalações e de cerca de 60 escravos. Muito provavelmente, essa fazenda terá sido herança de Lucianna Ribeiro de Magalhães, outra importante Senhora de Engenho da Vila do Príncipe, MG, Brasil, do último quartel do século XVIII, para o filho Carlos Pereira de Sá (filho), o qual, em virtude do contrato de casamento por arras, dotou a mulher com essa propriedade e mais a casa na Rua de Cima da Matriz, na antiga Vila do Príncipe, MG, Brasil, depois Rua Dr. Simão da Cunha e hoje Rua Dr. Luiz Advíncula Reis, da atual cidade do Serro, MG, Brasil, um sobrado que mais tarde seria herdado pela filha dela Ignez Lidora e passada para o filho médico desta morar, ficando por isso conhecida como "Casa do Dr. Simão da Cunha", embora este nunca tenha sido proprietário dela, porque faleceu prematuramente em 1862 e a mãe dele sobreviveu até 1881. A fazenda de Lucianna Ribeiro de Magalhães, que certamente foi uma herança deixada pelo marido Carlos Pereira de Sá (pai), ela administrou desde 1774, ou mesmo alguns anos antes, até 1796. A partir de 1797, o nome de Lucianna Ribeiro de Magalhães não mais aparece no rol dos Senhores de Engenho da Vila do Príncipe, MG, Brasil, e sim o da nora dela, Luiza Victória, fazendo-nos supor que esta tenha sucedido àquela na administração da mesma fazenda. O nome de Luiza Victória se encontra nas relações de pagamentos de impostos desde 1797 até pelo menos o ano de 1824. No início só produzia aguardente esporadicamente, como o fez no segundo semestre de 1804, quando produziu 15 barris de 8 canadas, num total de 120 canadas, e pagou de "subsídio litertário" 1$200 r.s, ou como no segundo semestre de 1805, quando produziu 20 barris de 8 canadas, num total de 160 canadas, e pagou de "subsídio literário" 1$600 r.s, à razão de $010 por canada. Pode ter produzido em outros anos, de 1806 até 1814, mas não temos registro. Durante 10 anos seguidos, no período de 1815 a 1824 ela pagou anualmente 1$200 r.s, à vista, de imposto sobre a produção de aguardente, isso é, manteve uma produção anual estável de 15 barris de 8 canadas. Essa produção pode ter continuado, de 1825 até pelo menos próximo ao falecimento dela, em 1847, mas não dispomos de registros. No Censo de São Sebastião dos Correntes, MG, Brasil, de 1838, foi qualificada como "D. Luiza Vitoria Henrique de Siqueira Ayala, [qualidade=] br.ca [=branca], [estado=] Viuva, [vida=] lavrad. [=lavradora], [idade=] 70 [anos], sabe ler". No Censo do Serro, MG, Brasil, de 1838, foi qualificada como "Luiza Victoria, sabe [ler e escrever], [idade=] 65 [anos], [qualidade=] Branca, [estado=] Viuva, [emprego=] Cultura".
Ingressou na Irmandade de N. Sra. das Mercês e São Benedito, da Vila do Príncipe, MG, Brasil, em 21/set/1795, na mesma data em que também o fazia sua mãe, Ignácia Mendes Ramos, constando no registro a data incompleta do falecimento dela, ??/agosto/1847, onde foi eleita como Juíza, para o exercício 1806/1807, e Irmã de Mesa, para 1818/1819 e para 1843/1844.
Sobrenome Ayala Sobrenome Henriques Sobrenome Siqueira
Fonte: Site pessoal de Jorge da Cunha Pereira Filho
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