Gaspar Cubas Ferreira |
Código: 522264
 Santos, SP, 1564
 São Paulo, SP, 1648
 casou-se com Isabel Sobrinho
Juiz Ordinário de São Paulo
Na fonte de consulta de informação citada as datas de investidura no cargo e morte parecem estar invertidas. Assim, foi Juíz entre 1548 e 1599.
Segundo o site , "Em 1599, Gaspar foi juiz ordinário na vila de São Paulo. Em 1º de Agosto de 1621, dois anos após a morte de sua esposa, Gaspar foi preso por não recolher ao cofre o dinheiro dos órfãos. Alegou que tem embargos tanto à prisão quanto a recolher o dinheiro, porque seus filhos eram menores, mas não órfãos, e requeria que se considerasse a própria vila como sua prisão. Visto ser ele da governança da terra, o dito juiz [...] lhe deu esta vila por prisão".
"Aos 3 de Maio de 1648, estando eu Gaspar Cubas, morador na vila de São Paulo, em a minha fazenda em uma cama, determinei fizesse testamento.
Declaro que fui casado na vila de São Paulo com Isabel Sobrinha, que Deus haja, e entre ambos tivemos os filhos seguintes que hoje são vivos, a saber: Francisco Cubas, Gaspar Cubas Ferreira, Izabel Cubas, Maria Cubas e Anna Sobrinha.
Declaro que devo a legítima [herança], que lhe coube por morte de sua mãe à minha filha Catharina Cubas. Assim, quero e mando que seja inteirada de sua legítima e do que de mim lhe tocar nas casas e quintal que moro na vila, por ser mulher mal disposta e enferma, e até agora me acompanhar e servir; as quais legítimas inteirarão nas ditas casas e nas que foram avaliadas, e ficando alguma quantia, se lhe inteirará do remanescente.
[...] por me servir e acompanhar mando que nunca a obriguem nem constranja a casar, pois eu não casei por ela [...].
Declaro que lhe tenho dado mais 13 colheres de prata e [...] garfo de prata e uma tamboleira [...].
Deixo e nomeio por meus testamenteiros a meus filhos, ambos juntos e cada um por si, a saber, Francisco Cubas e Gaspar Cubas Ferreira.
[...] tenho dois filhos naturais [um por] nome Brás, e outro por nome Pedro, os quais juntos e a [...] e sua irmã Catharina Cubas [...] de esmola de meu fato de meu uso e brim branco como do reino, e declaro que uma espingarda que dei a Brás a muito tempo é sua [...].
Mando que o dia do meu enterramento, que será na matriz desta, na cova de minha mulher Isabel Sobrinha, se me diga um ofício.
E mando que a dita minha filha Catharina Cubas reparta meu fato entre seus irmãos [...] como lhe parecer e assim mando [...] acompanhe sua irmã Catharina Cubas e Anna Sobrinha, fazendo como ordeno; e deixo a meu filho Francisco Cubas por seu tutor e curador [e] os ditos moços para que olhem por elas como irmãos que são seus e rogo a Estevão Sanches e Pontes, que é o meu testamenteiro, me escrevesse e assinasse comigo como testemunha, que o fiz.
E assim mando que nenhum de seus irmãos não as constranja as ditas minhas filhas, digo, a que se saiam desta casa e fazenda onde as deixo, porque querem viver juntas e olhar uma por outra, o que outrossim encomendo aos ditos seus irmãos não vão conta isso."
Sobrenome Cubas
Sobrenome Ferreira
Cadastrado por Dimas Enéas Soares Ferreira.
Fonte: (i) Genealogia Paulistana, Vol. VI, p.222. (ii) Site
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