Capitão de Milícia Simão da Cunha Pereira

Código: 3390

Nascimento Paracatu, MG, 1774

Falecimento Serro, MG, 13 jul 1843

 casou-se com Ignez Lidora de Queirós
casou-se com ?

Irmãos:
Justiniano da Cunha Pereira (1798 - ?)
Pacífico da Cunha Pereira (? - 1805)

Foi Escrivão do Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, Brasil, nomeado para o período 1798-1800, por provisão passada pelo Governador da Capitania, Bernardo José de Lorena, em nome da Rainha D. Maria I de Portugal, dada em Vila Rica de Ouro Preto, MG, Brasil, a 23 de Dezembro de 1797. Exerceu o cargo somente até o dia 1° de janeiro de 1800, tendo sido substituído a 2 de janeiro de 1800 por Manoel Vieira do Prado Ottoni. Era negociante. Ele possuia uma "Venda", cujas atividades se iniciaram no dia 01/out/1815, pagando nesse ano apenas 3$200 r.s, do Imposto da Dobla, para constituir o capital do Banco do Brasil, instituído por D. João VI, cujo valor integral no ano era de 12$800 r.s. Somente no ano de 1817, a classificação do estabelecimento foi de "Taberna", voltando à de "Venda" logo no ano seguinte, continuando assim até o ano de 1820. No ano de 1821, o estabelecimento passou a ser classificado como "Armazém de Molhados" e assim continuou até o ano de 1823, quando parece ter encerrado as atividades, porque não mais se encontra registro dele depois desse último ano.
Em 02/dez/1799, recebeu de Bernardo José de Lorena, Governador da Capitania, a carta patente de Tenente da Segunda Companhia do Segundo Regimento de Cavalaria de Milícias da Comarca do Serro Frio. Em11/mai/1804, recebeu de Pedro Maria Xavier de Ataíde e Mello, Governador, a carta patente de Tenente da Quinta Companhia do Primeiro Regimento de Cavalaria de Milícias da Comarca do Serro Frio. Em 20/fev/1824, recebeu do Governo Provisório da Província a carta patente de Capitão da Quinta Companhia do Primeiro Regimento de Cavalaria de Milícias da Comarca do Serro Frio. Em 11/mai/1826, recebeu do Imperador Dom Pedro I, a carta patente de confirmação no posto de Capitão da Quinta Companhia do Primeiro Regimento de Cavalaria de Segunda Linha da Comarca do Serro Frio. Em 1828, requereu o posto de Tenente-Coronel do então Regimento n° 12 de Cavalaria Ligeira da Segunda Linha do Exército, tendo sido negado o pedido, porque "... no referido Corpo não há vaga de Tenente Coronel, e o Sup.e em antiguidade do Posto hé o septimo Capitão, ...". Entre as alegações para o pedido constava, entre os serviços que havia prestado, os de que em 1808 havia comandado "a Escolta que trouxe o primeiro Recrutamento a esta Corte, aonde fielmente o entregou, e agora os de commandar tres Companhias do seu Regimento, existentes na Vila do Principe: ...". Evidentemente, ele foi injustiçado, senão os citados mais "antigos" do que ele teriam que estar ocupando o posto no Regimento do Serro Frio, o que não acontecia nem aconteceu. A desculpa foi uma violência contra o direito, mal disfarçada.
Em 1822, foi signatário, junto com outros "notáveis", de diversos manifestos do Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, ao Príncipe Regente, D. Pedro I, conclamando-o a que proclamasse a Independência do Brasil. Em 1836 foi eleito Vereador da Câmara Municipal da Vila do Príncipe, MG, para o exercício do quadriênio 1837-1840, cujo Termo de Juramento e Posse assinou no Livro "Termos de posse De Vereadores", no dia 07/jan/1837, juntamente com José Ferreira Carneiro (Juca) e outros cinco (5) eleitos.
Segundo a lenda, teria tido cerca de 16 filhos, número esse que incluiria certamente os natimortos e os falecidos logo após o nascimento, ou na mais tenra infância.

Sobrenome Cunha
Sobrenome Pereira
Sobrenome Cunha Pereira

Fonte: Site pessoal de Jorge da Cunha Pereira Filho
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

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Código: 3402

Nascimento Serro, MG, 1780

Falecimento Serro, MG

 casou-se com Simão da Cunha Pereira

Fonte: Site pessoal de Jorge da Cunha Pereira Filho
Parentes próximos Descendentes

Filho do casal:
Francisco de Assis Pereira