Custódio Ferreira Leite (Barão de Aiuruoca) |
Código: 189471 São João del Rei, MG, 3 dez 1782
Mar de Espanha, MG, 17 nov 1859
casou-se com Teresa Maria Rosa de Magalhães Velosa
Irmãos: José Ferreira Leite (1764 - 1793) Manoel Ferreira Leite (1766 - 1819) Ana Maria de Jesus Leite Ribeiro (1768 - 1783) João Ferreira Leite Ribeiro (1769 - ?) Joaquim Leite Ribeiro (1772 - 1809) Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro (1779 - 1864) Francisco Leite Ribeiro (1780 - 1844) Domingos Ferreira Leite (1783 - 1804) Teresa (1784 - ?) Anastácio Leite Ribeiro (1787 - ?) Floriano Leite Ribeiro (1790 - 1871) Antonio Leite Ribeiro (? - 1848) Maria Custódia da Assumpção Leite Ribeiro (? - ?)
Barão de Ayuruoca, título concedido em 14 de março de 1889- (ERRADO se ele faleceu em 1859)(RGA)
Custódio Ferreira Leite, barão de Aiuruoca, batizado em 23-12-1781.
S. João del Rei-MG e capelas filiadas aos 23-12-1781 na capela da Madre de Deus bat a Custodio, f.l. de Joze Leite Ribeiro e Escolastica Maria de Jesus, foram padrinhos Jose Maria da Silva e Teresa, solteira, prima do batizado e da freguesia de Aiuruoca.
Custódio Ferreira Leite, primeiro e único barão de Aiuruoca (Rio das Mortes, atual São João del-Rei, 3 de dezembro de 1782 — Mar de Espanha, 17 de novembro de 1859), foi um cafeicultor e político brasileiro, que teve papel destacado na história do vale do Paraíba, principalmente das cidades de Barra Mansa, Mar de Espanha, Sapucaia e Aiuruoca. Foi, à época, uma das maiores, senão a maior fortuna da província de Minas Gerais.
Décimo filho do português José Leite Ribeiro e de Escolástica Maria de Jesus Moraes, era irmão de Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, baronesa consorte de Itambé, e de Francisco Leite Ribeiro, capitão de Ordenanças e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi também tio dos barões de Vassouras e de Itamarandiba, e tio-avô dos barões de Santa Margarida e de Vidal, da filantropa Eufrásia Teixeira Leite, da viscondessa consorte de Taunay, e de Domiciano Leite Ribeiro, Grande do Império e visconde de Araxá.
Bacharel em direito, casou-se com Teresa Maria Rosa de Magalhães Veloso, com quem teve ao menos três filhos que chegaram à idade adulta: José Custódio Ferreira Leite; Antonio de Pádua Ferreira Leite e Francisco Galdino Ferreira Leite.
Juntamente com seus familiares o barão de Itambé e seu irmão o Comendador Anastácio Leite Ribeiro, inaugurou em 1820 a Estrada da Polícia, ligando o Rio de Janeiro às Minas Gerais.[2] Depois de passar por Barra Mansa, Piraí, Vassouras e Valença, fixou-se definitivamente com seu irmão Francisco José em Mar de Espanha.
O viajante George Gardner, ao visitar suas fazendas em 1841, relatou que a produção dos cafezais de suas propriedades atingira as dez mil arrobas por safra, e na de seu irmão Francisco, onze mil. Segundo ele, suas propriedades produziam ainda queijo, açúcar e aguardente que eram vendidos aos mercados do Rio de Janeiro.
Como muitos membros da elite colonial, foi também um importante comerciante e utilizador da mão-de-obra escrava, e registros apontam que traficou ao menos 267 escravos, em 8 remessas, com destino às suas fazendas no interior de Minas Gerais.[4] As mesmas fontes apontam que, somados, outros membros de sua família traficaram mais de mil escravos durante a mesma época,[4] e seu irmão Francisco, ao falecer, deixou como herança, dentre numerosos bens, 228 escravos.
Comendador da Imperial Ordem de Cristo, recebeu o baronato por decreto de 14 de maio de 1855 de D. Pedro II,[5] por seu esforço no desenvolvimento do Vale do Paraíba. Seu título, originalmente grafado Ayuruoca, faz referência à cidade de Aiuruoca, cujo nome em tupi significa "casa dos papagaios".
Coronel da Guarda Nacional, tomou assento na Assembleia Provincial de Minas Gerais durante o biênio 1858/1859.
Foi "benemérito e emancipador" da cidade de Mar de Espanha, tendo sido o responsável por encaminhar ao governo provincial seu atual nome, que substituiu o anterior "Arraial do Cágado".[7] Fundou o vilarejo de Barra Mansa
Sobrenome Ferreira Sobrenome Leite
Cadastrado por Eduardo Leite Villa Verde.
|
|
|