Pedro Lydio Lopes (Sô Pedro) |
 Código: 223230
 3 ago 1880
 Ervália, MG, 7 jan 1957
 casou-se com Aristotelina Adelaide Franklin
 Irmãos:
Maria do Espírito Santo Lopes (1859 - 1912)
Quitéria dos D. Lopes (1861 - ?)
Elysa Joaquina Lopes (1864 - ?)
Antônio Lopes Martins (1866 - ?)
Zacarias Augusto Lopes / Zacarias Lopes Martins (1868 - ?)
Catarina Lopes da Conceição / Catharina / Catarina de Sena (1871 - 1892)
Lina Augusta Lopes / Lina Lopes Martins (1873 - 1942)
Francisca Josephina Lopes (1875 - aprox. 1911)
José Augusto Lopes (1878 - 1961)
Maria José Lopes (aprox. 1882 - 1918)
Maria José Rita (1882 - ?)
seu nome aparece nessa lista de Jequeri em 1902.
https://www.familysearch.org/ark:/61903
/3:1:3Q9M-C3MK-CSV9-P?cat=2999662
publicado em 31/07/2021 seu nome e foto aparece nesta matéria:
https://gavetadoivo.wordpress.com/2021/
07/31/saudades-do-ney-e-do-herval/
Pedro Lydio ainda jovem em mais ou menos 1896 foi para Jequiri para tentar conseguir um emprego melhor e voltou para casa de sua mãe em 1911.
Pedro Lydio teve um irmão chamado Zacarias e um primo chamado João Zacarias.
Era o mais novo dos filhos de Manoel e Altina.
Pedro e sua irmã Elisa eram compadres.
FOI TESTEMUNHA NA ANULAÇÃO DO CASAMENTO DE SEU IRMÃO ZACARIAS, TINHA 19 ANOS(1899).
Os irmãos Pedro e José(Padre), chamavam um ao outro de Sô( Sô Pedro e Sô Juca)( Aída casa da Cultura de Ervália).
"Minha mãe contava que o Senhor Pedro Lydio Lopes adorou uma serenata que meu avô fez. Aí ele disse: estava tão bonito que fui ver até de camisola." Aída(Casa da Cultura de Ervália MG)
Foi batizado pelo vigário Theophilo , seus padrinhos foram: Francisco Lopes de Faria Júnior e Anna Custoda do Céo.
Era musico e maestro e sua família também eram de músicos.
Tipo de fato: ÓBITO
Nome da pessoa: PEDRO Lúcio LOPES
Nome da mãe: ALTINA AUGUSTA LOPES
Data de óbito: 07/01/1957
Cartório: Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais - Ervália
No documento que aparece para pesquisa no Registrocivilminas está como Lúcio, porém é Lydio.
Angusta também está errado, O CORRETO É AUGUSTA.
" A infância já se fazia distante.
Época vista agora pelos retrovisores do tempo.
Mesmo no auge da melhor idade de meninas eram chamadas.
Meninas do Pedro Lopes assim eram carinhosamente conhecidas.
Duas senhoras trabalhadas na elegância e no bom gosto.
Roupa cabelo e maquiagem na dose certa.
Sem exageros sem passar do ponto.
Discretas sem movimento brusco sem chamar a atenção.
Moravam num casarão que ocupava duas ruas.
Uma parte na travessa do Josias a outra na avenida principal.
Proprietárias de uma loja que não tinha identificação.
Sem placas sem letreiro sem propaganda.
Típico casarão do século passado.
Portas e janelas num tamanho descomunal.
Vigas de madeira telhas de barro.
Assoalho também de madeira feitos pra durar.
No interior daquela loja era como se o passado voltasse no tempo.
Tudo muito bem organizado cada coisa em seu lugar.
Corda pra violão bacias esmaltadas bolinha de gude e pião.
Agulha de crochê prato garfo e colheres.
Flores artificiais copos e tigelas.
Armarinho em geral satisfação sem igual.
O cliente em dúvida por elas era orientado.
Indicavam o melhor presente.
Tiravam possíveis dúvidas.
Didi e Pompéia nome de dupla sertaneja bom atendimento com certeza.
Educadas atenciosas paciência ilimitada.
Pequenas elegantérrimas puro glamour.
Didi professora de música tocava violão no coral da igreja.
Com seu sobretudo cinza perfeita sintonia.
Pompéia com seu óculos na pontinha do nariz lia o jornalzinho e cantava com energia.
Impecavelmente bem vestidas charmosas e perfumadas.
O casarão já não se encontra mais lá.
Um novo prédio foi erguido em seu lugar.
Restaram velhas saudades.
Ainda se tem boas recordações.
Didi e Pompéia as saudosas meninas do Pedro Lopes." Tarcísio Popó/ Facebook
Sobrenome Lopes
Fonte: Marcos José Machado Coelho, Casa da Cultura de Ervália/ Aída
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