Raphael de Oliveira (O Velho) |
Código: 114685 Portugal, 1572
São Paulo, SP, 1648
casou-se com Catharina de Figueiredo d'Horta casou-se com Paula Fernandes Ramos
Irmãos: Antonia de Oliveira (1575 - 1632) Manuel de Oliveira Falcão (1596 - ?) Antônio de Oliveira Falcão, o Velho (? - 1613) Inês de Oliveira (? - ?)
Meios-irmãos: João Gago Aires de Oliveira (1620 - ?) Cecilia Gago de Oliveira (? - ?)
Raphael foi sertanista e, em 1613, participou da bandeira do Capitão André Fernandes ao sertão do Parapuava para capturar índios.
Em 1615, participou da bandeira de Lázaro da Costa à região de Santa Catarina.
Em 1623, participou de outra bandeira rumo ao sertão do Guairá.
A história da fundação de Jundiaí (SP) é tradicionalmente ligada a um episódio interessante, mas que não é comprovado por qualquer documento da época. Diz a tradição que em 1615, um casal de amantes - Raphael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes - acompanhados por seus filhos e genros, chegou à região conhecida como Mato Grosso de Jundiahy, fugidos de São Paulo. O motivo da fuga é que Raphael e Petronilha, envolvidos em um clima de paixão e adultério, teriam assassinado na Rua São Bento, em São Paulo, José de Camargo Antunes, o marido de Petronilha.
Ao chegar às margens do rio Jundiaí, ali se estabeleceram, erguendo uma pequena capela, para a qual invocaram a proteção de Nossa Senhora do Desterro. Este local tornou-se ponto de passagem dos desbravadores que se arriscavam a explorar os desconhecidos caminhos rumo ao interior do Brasil. Assim, ao redor da capela cresceu o pequeno povoado, que se transformou em vila e em cidade, e esta santa é, até hoje, considerada a padroeira da catedral de Jundiaí.
Há muita polêmica se este fugitivo Raphael era na verdade o Velho ou o Moço. No entanto, alguns acham que todo o episódio não passa de uma lenda, sem qualquer fundamento histórico.
Sobrenome Oliveira
Cadastrado por Regina Lucia Nether Ferreira Pires. Fonte: Genealogia Paulistana - Luiz Gonzaga da Silva Leme - Vol. IV, Tit. Hortas
|
|
|