Capitão José Coelho da Rocha (José Coelho de Magalhães II)

Código: 56725

Nascimento Morro do Pilar, MG, 1781

Falecimento Guanhães, MG, 17 jul 1844

 casou-se com Maria Luíza do Espírito Santo

Irmãos:
António Rodrigues Coelho (1785 - 1849)
João Coelho de Magalhães (1787 - 1879)
Félix Coelho da Trindade (1789 - ?)
Clara Maria de Jesus (1790 - 1865)

O Capitão José Coelho da Rocha, foi o primeiro habitante de São Miguel e Almas, junto com outros fundadores do povoado: Francisco de Souza Ferreira, Antônio de Oliveira Braga, Faustino Xavier Caldeira e José de Oliveira Rosa, conforme escreveram A Assis Martins e J Marques de Oliveira.

No ano de 1821, começou a historia de São Miguel e Almas, atualmente Guanhães, e em 14/7/1832 foi feita a primeira eleição de juiz de paz. Sendo eleito como 1º Juiz José Coelho da Rocha Filho e 2º Juiz seu irmão João Coelho de Magalhães.

José Coelho da Rocha Filho residiu na fazenda da Lapinha, município de Conceição do Serro e teve oito filhos, que após se casarem residiram em Guanhães, deixando numerosa descendência que se propagou por Virginópolis, Conceição do Mato Dentro, Serro, São João Evangelista, Itabira, Sabinópolis, Coroaci, Governador Valadares, Peçanha, Belo Horizonte, Teófilo Otoni, Rio de Janeiro, Brasília, etc. E agora podemos apenas especular que o número de cidades e países esteja em mais de duzentas localidades.

Sobrenome Coelho
Sobrenome Rocha

Cadastrado por Valquirio de Magalhães Barbalho.
Fonte: Árvore Genealógica da Família Coelho - Ivânia Batista Coelho
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence

Maria Luíza do Espírito Santo

Código: 56726

Nascimento Guanhães, MG, 1786

Falecimento Guanhães, MG, 25 out 1861

 casou-se com José Coelho da Rocha

040******PROCESSO: 67105966 - CAIXA COARPE: 6973 - LOCALIZACAO: ............................ - DATA: 05/02/1862 - FAMILYSEARCH: PAG. 03 - IMAGEM: 1490​
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Falecida: D. Luiza Maria do Espírito Santo
Inventariante: António Rodrigues Coelho (filho, herdeiro)
Local: Fazenda de São Francisco - São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro!

Data do Falecimento: "vinte e quatro de outubro p. p." - 24/10/1861
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TíTULO DE HERDEIROS:
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01 -José Coelho da Rocha
02 -Ten. João Baptista Coelho
03 -Ten. António Rodrigues Coelho
04 -Eugenia Maria da Cruz c. c. Capitão, Francisco Marçal Barbalho
05 -Francisca Eufrásia de Assis c. c. Joaquim Nunes Coelho
06 -Maria Luiza Coelho
07 -Anna Coelho de Jesus
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Os negócios antigamente eram conduzidos pelos homens e as irmãs solteiras, por isso não aparecem os nomes das esposas deles, mas os aparecem os nomes dos genros. Aqui, no caso particular do António, ele ainda não era casado oficialmente.
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O que não se tinha com exatidão era a data do falecimento, pois, as informações anteriores davam como tendo sido em 25/10/1861. Temos aí apenas um dia de discrepância.
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041*********PROCESSO: 67101329 - CAIXA COARPE: 6744 - LOCALIZACAO: ....................... - DATA: 27/06/1862 - FAMILYSEARCH: PAG.: 02 - IMAGEM: 255​
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Testamento de: D. LUIZA MARIA DO ESPíRITO SANTO
Testamenteiro: Tenente, António Rodrigues Coelho (filho da testadora)
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"Traslado do testamento de Dona Luiza Maria do Espírito Santo. Em nome da Santíssima Trindade Pai, Filho e Espírito Santo, em quem eu Luiza Maria do Espírito Santo firmemente creio e em cuja fé pretendo viver e morrer, estando em meu perfeito juízo, no gozo de todas as minhas faculdades intelectuais, temendo da morte por ser certa, vou proceder este meu testamento e última vontade para dispor dos meus bens depois da minha morte segundo as leis vigentes.
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Declaro que sou Brasileira, filha de Manoella do Espírito Santo, já falecida, e sou natural da Cidade da Conceição do Serro, e fui casada com. José Coelho da Rocha, de cujo matrimonio tive os seguintes filhos: José, João, António, Eugenia, Maria, Francisca e Anna, os quais são meus legítimos herdeiros.
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O meu testamenteiro mandara dizer trinta e quatro missas por alma de meu falecido marido José Coelho da Rocha, outras trinta por alma de minha mãe Manoella do Espírito Santo, e trinta e três segundo minha devoção dedicada `a Corte Celestial.
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Deixo de esmola `a minha afilhada Francisca casada com Manoel Nunes (Coelho) trinta mil reis.
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Deixo igual quantia de esmola para a minha prima Anna, viúva de Manoel Alves. (Aparentemente foi prima do marido José Coelho da Rocha, talvez dela própria também).
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O meu enterro fica `a disposição do meu testamenteiro como também as missas que mandar dizer para minha alma.
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O meu escravo João Moleque casado com Alexandrina escrava de meu filho João servira aos meus herdeiros dez anos, e depois ficara gozando de liberdade como se nascera de ventre livre, bastando para seu título de liberdade preenchido o dito tempo, somente a certidão da verba deste meu testamento.
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Declaro que em janeiro de mil oitocentos e quarenta e nove fiz uma sociedade com meus filhos António, Maria e Anna nesta fazenda onde resido, eles entraram para a sociedade com suas pessoas e bens que possuíam, havendo trato entre nos de serem repartidos os lucros ao meio, cabem, digo, cabendo-me metade e outra metade a eles, e em marco de mil oitocentos e cincoenta e cinco dissolvemos a referida sociedade, importando os lucros da mesma ate a data de sua dissolução na quantia de dez contos cento e oitenta e quatro mil novecentos e noventa reis, tocou-me metade desta quantia, e a outra foi dividida entre eles.
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Quero que os meus herdeiros depois da minha morte tenham a referida sociedade como firme e valiosa, e se algum de meus filhos que não tiveram parte na sociedade quiser anular ou litigar chamando para o monte os lucros da mesma que os meus filhos sócios tiveram quero que de minha terca se tire igual quantia para eu deminorá-los dos prejuízos e de esperar que tiveram para defenderem os lucros da sociedade.
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Declaro que dei a minha filha Anna a parte que eu possuía no crioulo Tobias filho da escrava da dita minha filha, e se por acaso esta parte que eu dei exceder no escravinho, digo, exceder do que por lei me é permitido doar, tirar-se-á de minha terça para prender a dadiva do escravo a mesma Anna.
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Declaro que a minha filha Maria desta data em diante fica ganhando o ordenado de cento e cincoenta mil por ano para administrar a Fazenda, porém, não cobrara jamais de seus escravos.
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Declaro que minha filha Anna não percebe lucro algum, e nem terá despesa porque seus escravos trabalham para sustentar a mesma e os escravinhos.
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E por esta forma tenho concluído este meu testamento e última vontade, peço e rogo em primeiro lugar a meu filho António queira ser o meu testamenteiro, em segundo lugar a meu filho João, e em terceiro lugar a meu filho José, e concedo ao que aceitar o prazo de um ano para dar contas, e deixo o premio de cem mil reis para o que aceitar.
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Concedo ao que aceitar todos os poderes que em direito são concedidos, e os faço meus bastantes procuradores para cumprirem este meu testamento e última vontade, e por não saber ler, nem escrever pedi ao Vigário Marcelino Nunes que esse por mim fizesse e assinasse. Fazenda de São Francisco, seis de agosto de mil oitocentos e cincoenta e nove. O Vigário, Marcelino Nunes Ferreira.
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Sobrenome Espírito Santo

Cadastrada por Valquirio de Magalhães Barbalho.
Fonte: Árvore Genealógica da Família Coelho - Ivânia Batista Coelho
Árvore genealógica Parentes próximos Descendentes Famílias às quais pertence
Casaram-se em Conceição do Mato Dentro, MG, em 1810.
Casaram-se por volta de 1810 em Conceição do Mato Dentro.
Fonte: http://www.gencoelho.xpg.com.br/inferior_files/origens/coelho_da_rocha.htm


Filhos do casal:
José Coelho da Rocha (1811 - 1894)Maria Luiza Coelho (1814 - 1878)
Francisca Eufrasia de Assis Coelho (1816 - 1901)Anna Maria Coelho de Jesus (1819 - 1878)
João Baptista Coelho (1822 - 1888)Eugênia Francisca Coelho da Rocha (1824 - 1891)
Antônio Rodrigues Coelho (1827 - 1910)Antonina Coelho (? - ?)