Colaborador José Ricardo Silva de Castro


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José Ricardo Silva de Castro (nascido em 25 fev 1954, filho de José Barbosa de Castro e de Conceição Silva de Castro)

Esta pesquisa é fruto de um extenso, exaustivo - e gratificante - trabalho, nascido de muito suor, uma boa dose de insônia e infinita persistência. Foram longos anos de pesquisa, recorrendo aos mais diversos meios, desde os métodos mais arcaicos e tradicionais até os recursos mais modernos e sofisticados. Foi preciso revirar os baús dos bisavós e os sites de busca da internet, amolar os parentes, decifrar velhos manuscritos empoeirados e antigas anotações amareladas pelo tempo, e enviar cartas, telefonemas e e-mails para todos os cantos do Brasil e do mundo. E, acima de tudo, exercitar a paciência, muita paciência. Mas, se trouxe fadiga, este trabalho trouxe também grandes lições. Trouxe a inegável alegria de ver surgir entre meus ancestrais nomes famosos - velhos conhecidos dos livros de História. Trouxe também a implacável certeza de reconhecer que qualquer personagem que tenha vivido há 500 anos terá hoje - além de mim - outros cem milhões de descendentes. E assim, mesclados ao longo destas páginas, o orgulho e a humildade acabaram sendo a têmpera e o tempero que moldaram um gigantesco, novo e inesperado conhecimento. Hoje, certamente, sei mais do que sabia. Sei que por mais ignorantes que sejam sobre seu passado, todas as pessoas têm milhões de ancestrais. Sei que por mais simples que pareça sua origem, todas as famílias vêm de linhagens milenares. E se algo hoje me diferencia de outras pessoas, não é o número de antepassados nem os séculos de história familiar, mas sim o fato de que agora posso dizer que sei algo sobre eles. Não sou hoje nem mais nem menos importante do que sempre fui; também não sou nem mais nem menos importante que qualquer outro - sou, talvez, apenas melhor informado. E ante a velha pergunta: "A que família você pertence?", compreendo hoje que esta é uma questão desprovida de qualquer sentido. Pertenço a todas as famílias. E sei que todos pertencem à minha família. Pois nesta longa busca, encontrei centenas de sobrenomes, sobrepondo-se e confundindo-se em dezenas de gerações, formando uma interminável rede de árvores genealógicas entrelaçadas, cuja malha revela de maneira indiscutível que, ao final, todos são parentes de todos. Se alguém quer saber qual é minha origem, que sangue corre em minhas veias, quem é minha família, esta é a resposta: são brasileiros e estrangeiros, tupis e tapuias, portugueses e ilhéus, espanhóis, italianos e franceses, alemães e húngaros, holandeses e belgas, ingleses e irlandeses, turcos e árabes, gregos e armênios, europeus, americanos, asiáticos e africanos, católicos e protestantes, judeus e muçulmanos, ateus e pagãos, padres e leigos, peregrinos e missionários, convertidos e excomungados, santos e profetas, professores e analfabetos, médicos e engenheiros, juízes e advogados, mecânicos e sapateiros, artesãos e mercadores, fazendeiros e lavradores, escravos e senhores de terra, nobres e plebeus, reis e imperadores, náufragos e degredados, assassinos e assassinados, militares e guerreiros, alferes, sargentos, tenentes e capitães, majores e coronéis, caciques e deputados, governantes e autoridades, rebeldes e foragidos, exploradores e navegantes, bandeirantes e pioneiros, fundadores de cidades, desbravadores do sertão, caçadores de índios e pescadores de baleias, crianças que nasceram no mar, anciãos que morreram na selva, princesas raptadas e barões raptores, herdeiros e bastardos, ricos e pobres, Braganças e Marias da Silva, nomes ilustres e ilustres desconhecidos, personagens históricos e meros anônimos, milhares e milhares de alguéns, e milhões e milhões de ninguéns...

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