História de Carmópolis de Minas


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Reza a tradição ter o local, onde hoje se ergue a sede do município, recebido os primeiros brancos, portugueses e paulistas, em demanda ao sertão goiano, por volta de 1700.

Prosseguindo em sua aventura, teriam esses brancos deixado alguns remanescentes, cuidando de lavoura, para se garantirem de suprimento durante o regresso. Realmente, anos depois, ao voltarem, encontraram o local já desenvolvido, tendo-lhes sido oferecido até pão, manufaturado com trigo de plantio local. E, tamanha foi a alegria e espanto dos viajantes, que teriam exclamado: - ″Já há pão″, o que dito rapidamente (como ocorre na prosódia lusitana), resultou numa forma que se transformou em topônimo — ″Japão″.

Assim, se explica o primitivo nome local.

Em 1862, sendo Vice-Presidente da Província de Minas o Cel. Joaquim Camilo Teixeira da Mata, foi criada a freguesia de Japão, pela Lei provincial nº 1144, de 24 de setembro.

A freguesia recém-criada abrangia as fazendas de Catucá e Água Preta, que se localizavam aquém da Serra do Quilombo, e se extendia por quatro léguas no sentido leste-oeste, e por cinco no sentido norte-sul, com dezesseis de circunferência.

Esse era o núcleo inicial do município que, muito mais tarde, trocou o nome de ″Japão de Oliveira″ para o de Carmópolis de Minas.

A igreja matriz teve sua construção iniciada no ano de 1807, pelo padre Domingos da Costa Guimarães, falecido logo depois. O segundo capelão foi o padre José Pereira Guimarães e o terceiro, padre José da Costa Ribeiro, isso já no ano de 1873.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 23/02/2023.