História de Pará de Minas


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O topônimo Pará, segundo opinião do indianólogo Batista Caetano de Almeida e do engenheiro Teodoro Sampaio, significa rio volumoso, caudal, e colecionador de águas.

Os primórdios da povoação que deu origem à atual cidade de Pará de Minas remontam aos fins do século XVII, quando, em intenso movimento, dirigiam-se para as minas de Pitangui as “bandeiras paulistas”. No roteiro que acompanhava os rios, lançavam-se os audazes aventureiros em busca do ouro, fazendo trilhas que eram utilizadas por outras pessoas que vinham posteriormente.

Em um desses caminhos, nos territórios que se estendem entre os rios Paraopeba e São João, surgiu um ponto de pouso, às margens do ribeirão do Paciência e, nesse local, entre muitos outros, fixou-se o mercador português de nome Manoel Batista, alcunhado o "Pato-Fôfo", que decidiu, mais tarde, abandonar o comércio que mantinha com os bandeirantes paulistas e explorar uma fazenda existente nas margens do Paciência. Seu apelido, segundo tradição, originou-se do fato de ter aquele português, que era muito gordo, a vaidade de querer passar por homem de grandes posses.

Manoel Batista foi, assim, o desbravador da região e um dos seus primeiros moradores, tendo como resultado dos seus esforços a construção da primeira capela local, que, em sua homenagem, foi denominada "Capela de Nossa Senhora da Piedade do Patafufo" (corruptela de Pato Fôfo). Também o arraial que começou a se formar no local chamou-se inicialmente "Arraial do Patafufo".

A vila de Patafufo foi criada em 1848, extinta dois anos depois e criada novamente em 1858, com o nome de Nossa Senhora da Piedade do Pará. É novamente extinta em 1872 e mais uma vez criada em 1874, com a denominação de Pará. A vila é elevada à condição de cidade em 1877 e, em 1921, o município passa a se denominar Pará de Minas, com o intuito de distingui-lo do estado do Pará.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 22/03/2020.