História de Iguatama
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CasamentosO primitivo nome do local que hoje se denomina Iguatama foi “Porto Real”. No início do século XIX, o governo imperial determinou a abertura de uma estrada que ligasse os sertões de Goiás, Triângulo e Oeste de Minas às capitais da Província e do Império. No local onde a mesma cruzou o São Francisco, mandou instalar uma balsa e, já em 1830, havia ali, também, um Posto Fiscal. O porto de travessia recebeu a denominação de “Porto Real”, por óbvias razões.
O primitivo balseiro e desbravador dos arredores chamava-se Faustino Lopes de Camargo. Não tardou que algumas ruas fossem abertas ao longo da margem, criando-se o primeiro povoado com forasteiros que ali se iam fixando, sendo a primeira família a da viúva de Francisco Correia Pamplona, D. Bernardina Francisca de Paula Pamplona, que o fez num vastíssimo latifúndio.
Em 1825, o pequeno povoado sentiu necessidade de afastar-se da excessiva proximidade do rio, naturalmente para evitar surpresas desagradáveis nos períodos de elevação do nível das águas; providenciou-se a mudança para local mais elevado, e o terreno escolhido, de propriedade da aludida viúva Pamplona, foi por ela doado ao patrimônio da capela de Nossa Senhora da Abadia, a 4 de janeiro de 1826. De 1826 a 1873, pouco se sabe sobre a vida do povoado.
Em 1873, constituiu-se uma sociedade dirigida pelo cap. João Garcia Leão, com a finalidade de se construir uma ponte acima da travessia da balsa, sendo feita em aroeira e inaugurada a 16 de agosto de 1877. Em 1957, há uma ponte de cimento armado no local, mas alguns esteios e vigas de aroeira da antiga permaneceram, resistindo às águas e ao tempo, oitenta anos depois.
A Igreja local foi erguida em 1862, por Domingos Gonçalves de Carvalho. Reformada, posteriormente, continuaram os altares antigos, em estilo colonial.
O topônimo Iguatama é recente, aparecendo pela primeira vez, oficialmente, em 31 de dezembro de 1943, no documento que criou o município; é formado de elementos indígenas e significa “Terra do Rio Curvo”.
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 27/01/2022.