História de Conselheiro Lafaiete


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A primeira notícia que se tem da história de Conselheiro Lafaiete é por volta de 1683, dada pela bandeira de Garcia Rodrigues, que fala no arraial de garimpeiros e índios chamado Carijós.

Os índios carijós, pertencentes ao grupo lingüístico tupi-guarani, tinham vindo do litoral fluminense, fugindo às hostilidades de outras tribos e às maldades dos caçadores de escravos.

De acordo com o arqueólogo Dr. José Vicente César, esses índios já tinham sido catequizados.

Foram feitas plantações, levantaram-se choças e a vida decorria tranqüila até que, na última década do século XVII, começou a corrida em busca de riquezas nas minas auríferas da região. O arraial de Carijós era a passagem obrigatória para Itaverava, Guarapiranga, Mariana e Catas Altas. Tornou-se pouso para os viajantes e entreposto de mercadorias.

Em 1694, a grande bandeira paulista de Manuel Camargo, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Miguel Garcia de Almeida Cunha e João Lopes de Camargo oficializou a existência do arraial, que teve, então, um grande desenvolvimento.

Por essa época teria sido erigida uma capela ou igreja de pau-a-pique, dedicada ao culto da Imaculada Conceição, provavelmente onde hoje é a Praça Nossa Senhora do Carmo, de acordo com o que se deduz da Carta de Sesmaria concedida a Jerônimo Pimentel Salgado que, juntamente com Amaro Ribeiro, tiveram reconhecidas as posses de várias léguas de terra em 1711.

Em 1711, chegou a Carijós o Caminho Novo, que encurtava o tempo de viagem entre o Rio de Janeiro e as minas.

Quando o ouro diminuiu e a cobrança dos quintos sobrecarregou a população, houve um grande clima de descontentamento, sendo forte em Carijós o movimento da Inconfidência.

Em 1790, foi criado o município de Vila Real de Queluz, em terras desmembradas da Vila de São José Del Rei (atual Tiradentes). Em 1872 foi criada a Comarca de Queluz, nome que homenageia a cidade portuguesa de mesmo nome. O nome Conselheiro Lafaiete passou a vigorar a partir de 1934, em homenagem ao Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, ilustre filho da terra, quando se comemorava o centenário de seu nascimento.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 03/07/2020.