História de Congonhas


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Congonhas teve origem em 1757 quando foi fundado o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos pelo português Feliciano Mendes, de início modesta cruz e oratório; ele era tão pobre que até morrer, em 1765, pedia esmolas.

Contribuíram com grandes quantias Francisco de Lima, Manuel Rodrigues Coelho e Bernardo Pires da Silva, de modo que se começou a nave central da igreja; em 1787 foi colocada diante do altar-mor a imagem do Cristo morto; custódia e vasos sacros de prata foram encomendados ao ourives Felizardo Mendes.

Em 1819 requisitaram-se os serviços do pintor Manuel da Costa Ataíde (o Mestre Ataíde) para restaurar pintura da capela-mor. De 1769 a 1772 trabalhou ali o mestre João de Carvalhais, recebendo 32 oitavas "à conta da pintura do altar de Santo Antônio". Data de 1781 a última menção a Carvalhais: recebeu oito oitavas "de feitio de duas imagens de Cristo dos colaterais para a igreja".

Em 1812, o barão Eschwege instalou no arraial, com a intenção pioneira no país de produzir ferro, sua Fábrica Patriótica, com Varnhagen e o intendente Câmara, sendo tal local situado às margens da rodovia BR-040, nas proximidades da Mina da Fábrica (nome dado em alusão a "Fábrica Patriótica"), hoje pertencente à Vale.

Célebre monumento histórico e artístico de Congonhas é o santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos, que é desde 1985 Patrimônio da Humanidade e um bem tombado pelo IPHAN. Construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como o Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde, é uma das maiores realizações do barroco brasileiro.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística - disponível em https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 27/05/2022.