História de Barbacena


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Barbacena se originou de uma pequena aldeia de índios Puris, formada por jesuítas junto às cabeceiras do rio das Mortes. A região era então denominada, pelas primeiras bandeiras que penetraram pelo território, de Borda do Campo. Esses indígenas, vindos do sul, se espalharam pelas regiões de Queluz (atual Conselheiro Lafaiete) e Congonhas do Campo. Os últimos representantes desses indígenas desapareceram em meados do século XVIII.

Os primeiros povoadores da região foram paulistas e portugueses procedentes, na maioria, de Taubaté. Transpondo a Serra da Mantiqueira pela Garganta do Embaú, desbravaram os sertões e se estabeleceram no território, dedicando-se, inicialmente, à mineração, e depois, à lavoura e à criação de gado.

O Caminho Novo da Estrada Real, iniciado pelo capitão Garcia Rodrigues Paes Leme, em 1699, e terminado com o auxílio de seu cunhado, coronel Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, passava pela região de Borda do Campo, onde este último possuía uma fazenda. Em 1724, o coronel Domingos vendeu sua fazenda a Matias Domingos e a Francisco da Costa e se mudou para São Paulo.

A primitiva freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Borda do Campo foi criada em 1725. Cinco anos depois, a sede da freguesia foi transferida da Capela da Borda para a chamada Igreja Nova, atual Matriz de Barbacena.

Em torno da Matriz foi-se formando o antigo arraial da Igreja Nova. Por sua vantajosa posição comercial no Caminho Novo, o povoado foi prosperando. Em 1791 foi elevado à categoria de vila, pelo então governador da Capitania de Minas, Visconde de Barbacena (do qual a cidade recebeu seu nome), desmembrada das vilas de São José (atual Tiradentes) e São João Del Rei. A vila se tornou cidade em 1840.

Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. IBGE - organizada por Jurandyr Pires Ferreira. Rio de Janeiro, 1958