Caliméria do Carmo
(1907 - 1958)

Jésus Murillo de Aquino

Código: 84573

Nascimento Santo Antônio do Monte, MG, 7 mai 1940

 casou-se com Maria Terezinha de Aquino

Irmãos:
Jacob de Aquino (1933 - 2020)
José Maria de Aquino (1935 - 2019)
Paulo Antônio de Aquino (1936)
Maria do Rosário de Aquino (1938)
Fernando do Carmo de Aquino (1945)
Antônio Francisco do Carmo (1947)
Luciano de Aquino (1949)

Casou-se em 31/01/1970 em Santo Antônio do Monte/MG. Reside em Belo Horizonte/MG.
GENEALOGIA:
l:- A família "AQUINO" tem origem com o "ALFERES THOMAZ FRANCISCO DE AQUINO", nascido em 1.793. em Luz/MG, cujo sobrenome era uma homenagem ao local onde nasceu " São Thomaz. Não foram localizados seus progenitores. Fonte" (Dilma Morais): Foi casado duas vezes; sua primeira esposa foi "Izabel Maria de São José(*1.832 e seu segundo casamento foi em 1.833 com a cunhada; Anna Guilhermina de São José(*1807 mais ou menos 28/05/1.885; ambas filhas de "Manoel Antônio de Azevedo" (+1.840): natural de Aplicação da Casa Branca - Augusia
O "RETIRANTE"

Era noite. O retirante à procura da terra prometida. Pegadas, passos, marcas das pegadas pelo chão, solo frio ou escaldante era o caminho que ficara para atrás. A poeira levantada no sopro do dia e da noite no torrão marcado pelos pés desgastados, machucados nas marchas do dia a dia; confundiam-se com os rastos profundo dos cravos da roda carro de bois: no barro ou na lama do dia anterior, iam-se marcadas das pegadas dos bois, dos cavalos e dos sertanejos que por ali passara. Eram vinte e uma horas, anunciada pelo canto triste do curiango, que se fazia ouvir do fundo do grotão, não tão distante do vale que me acolheu como filho seu. Era o momento, era à noite que não teve manhã, no clarão da lua, se fez caminheiro e retirante e partiu na busca do desconhecido de um sonho que nunca se acordara. Os ventos sopravam das copas das árvores que ficavam para trás, contrapondo os que sopravam, nas copas árvores, lá na frente que se aproximavam. No assobio dos ventos, como se quisesse falar alguma coisa, algum segredo: o cantar dos pássaros noturnos e os trovões de se faziam sentir e ouvir as cantigas da partida; num som suave da chuva que se fazia, empurradas, às nuvens que apontavam ou dirigiam para, adversos e estreitos caminhos obscuros e desconhecidos.
O emigrante acotovelado se rende às esquisitices da cultura caipira para a contemporânea, numa metrópole que o aniquila e o reduz ao "Zé" ninguém. À distância de uma terra interiorana, de uma terra batida, num ambiente de animais, aves, répteis, etc. Chega num ambiente da Cidade, metrópole que o aprisiona e o escraviza. Nesta transformação de gente crianças, feito caipira e nômade, sem identidade de cidadão, para uma pessoa cidadã; um tanto, quanto!
Será que valeu a pena?
Desprecavidos de recursos básico de sobrevivência humana, de meios domésticos, sem vínculo de convivência fraterna, de amor e de solidariedade. Marca-se um período muito conturbado, longo de aventuras e enfretamento do futuro desconhecido, sequer sonhado e jogado a própria sorte da hora seguinte e sem nenhuma esperança no dia seguinte. Era como um terremoto, soprando lavras, a todo instante, e para todos os lados, sem dó e sem nenhuma piedade. Tempestades se avolumam sem nenhuma sinal de perenidade. Se juntos, éramos, sempre, menos um. Deus iluminou-me, por caminhos tortuosos: separando, cada um, para o seu lado. Pai e Mãe tomam o caminho que DEUS os reservou, embora, ainda muito novos.
A clausura da enfermidade que poderia ser a geração do todas as impossibilidades imagináveis de produzir algum sucesso foi o socorro que faltava para alavancar à prosperidade. Como um ipê que floresce; a cada ano: uma vida nova, inovou; DEUS, a minha sobrevivência nas questões de um ser humano e vivente para um ser realizado. Creio-me ter superado a mim mesmo; tudo que poderia ser desejado, alcançando todos os níveis; na cultura, nas atividades sociais, no sócio-econômico, na universitária, na profissional, acolhedor na solidariedade, na comunitária, voluntária, humanística, entregando-me humildemente aos cuidados daquele que nos guiam, acolhe e escolhe o caminho de cada filho amado: DEUS.
Na manifestação de um passado distante, imaculado na dor da melancolia, não há como lembrar dos anos que ficaram para atrás que não se arde mais, apagando no cálice da ressurreição, inspirado no CRISTO da salvação, restabelecendo uma união familiar , ainda, que vulnerável.
É na beirada do riacho "Retiro" que foi plantada a semente do amor, da perseverança, da vinha do SENHOR: irrigada pelo suor sofrido de Calimeria do Carmo e do Altivo Francisco de Aquino; lá bem, no alto CÉUS nos espiam e nos contemplam: FAMÍLIA.
Fonte: Jésus Murillo de Aquino

Sobrenome Aquino

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Maria Terezinha de Aquino (Terezinha)

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Filho do casal:
Fabio Henrique de Aquino